Pérez teria morrido durante um cerco da polícia no município de Libertador, na região oeste do Distrito Metropolitano de Caracas. No entanto, a própria “CNN” afirma que não conseguiu confirmar a notícia “de maneira independente”.
Pouco antes, o governo da Venezuela havia anunciado o “desmantelamento” do grupo liderado pelo ex-policial. Nos confrontos, dois agentes chavistas morreram, e “integrantes da célula terrorista” foram “abatidos”, segundo comunicado do Ministério do Interior.
Ex-inspetor da polícia científica, Pérez ganhou notoriedade após roubar um helicóptero e disparar contra prédios públicos em Caracas, inclusive as sedes do Tribunal Supremo e do Ministério do Interior. Ele também lançou granadas contra os edifícios.
Em vídeos divulgados nas redes sociais durante os combates desta segunda, Pérez chegou a dizer que estava negociando com as autoridades e que não queria enfrentar as forças de segurança. “São nossos amigos, somos patriotas, nacionalistas”, afirmou.
Contudo, em uma segunda gravação, o tom mudou, e o ex-agente, com o rosto sujo de sangue, afirmou que a polícia queria matá-lo. “Dissemos que queremos nos entregar, mas eles não querem. Querem nos assassinar”, acrescentou.
Os ataques de Pérez em 2017 tinham como objetivo evitar a convocação da Assembleia Nacional Constituinte por Nicolás Maduro, que acabou esvaziando os poderes do Parlamento, controlado pela oposição.