O comitê foi pedido pelo presidente Evo Morales, que também cobrou um “exaustivo inquérito” da Polícia e do Ministério Público. “Quero dizer-lhes que o governo é o maior interessado em investigar o caso Lava Jato”, garantiu o mandatário.
Executivos da empresa já admitiram o pagamento de propinas em vários países da América Latina – geralmente por meio de financiamento ilegal de campanha – para garantir contratos de obras públicas.
“O presidente e este governo não estão envolvidos em nenhum caso de corrupção, menos ainda por este relacionado à empresa brasileira”, acrescentou Morales. A comissão parlamentar deve ser formada nesta terça-feira (3) e contará com deputados governistas e da oposição.
O objetivo é saber se políticos bolivianos também foram subornados pela Odebrecht, mas opositores querem que o comitê investigue todas as construtoras brasileiras que participaram de obras no país, como Camargo Correa, Queiroz Galvão e OAS.