“Não vai haver nem golpe de Estado, nem governo de fato, nem transição alguma”, disse ele nessa terça-feira (13). “Aqui não vai se instalar qualquer governo porque as Forças Armadas estão consciente das suas obrigações morais e constitucionais”.
Padrino López acrescentou que os militares vão “defender a democracia” e o “presidente Nicolás Maduro, eleito pelo povo”.
A crise política, econômica e social venezuelana agravou-se desde janeiro deste ano, quando o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento, onde a oposição detém a maioria), Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino da Venezuela.
A oposição, que conta com o apoio de mais de 50 países, defende que para resolver a crise Maduro deve ser afastado do poder, deve ser designado um governo de transição e convocadas eleições livres e transparentes.
Mais de 4 milhões de venezuelanos abandonaram o país, desde 2015, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU).