“Eu quero a paz para a Venezuela, todos queremos paz para a Venezuela. Que os tambores da guerra se afastem, que as ameaças de invasão militar se afastem e que a Venezuela diga em um só coro, com uma só voz: Queremos paz! Queremos felicidade!”, discursou Maduro.
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Por outro lado, em ruas de outras cidades do país, manifestantes pediam a entrada de ajuda humanitária no país. O presidente autoproclamado, Juan Guaidó, marcou para o próximo dia 23 a data para entrada no país de doações internacionais. Neste dia completará um mês que ele se proclamou presidente da República.
“Um mês depois que nós, venezuelanos, fizermos o juramento, 23 de fevereiro será o dia da ajuda humanitária para entrar na Venezuela. A partir de hoje vamos nos organizar para a maior mobilização da nossa história”, afirmou Guaidó no seu perfil no Twitter.
Guaidó também anunciou que haverá um centro de distribuição de doações em Roraima. O centro faz parte da cooperação coordenada por um gabinete interministerial do Brasil, envolvendo os ministérios da Saúde e da Defesa, e será instalado nos próximos dias.
Organização
“Para que a ajuda humanitária entre, precisamos de organização e mobilização. Não há ninguém que possa contra uma maioria organizada”, alertou Guaidó, informando que no sábado (16) serão organizados conselhos destinados à organização da ajuda humanitária.
Segundo o venezuelano, no domingo (17) haverá “acampamentos humanitários itinerantes” em distintos pontos do país. “Tudo o que estamos fazendo é impedir que continuemos a ver os venezuelanos sofrerem. Já basta. É hora de ajudar”, ressaltou nas redes sociais.
Guaidó disse ainda que haverá mais um centro de distribuição de ajuda humanitária, além de Roraima e Cúcuta, na Colômbia. De passagem por Brasília, a nova embaixadora da Venezuela no Brasil, María Teresa Belandria, disse na segunda-feira (11) que há necessidade de alimentos, medicamentos, transporte e logística.
Tweet de Juan Guaidó:
Tweet de Nicolás Maduro: