Em uma coletiva de imprensa convocada pelos presidentes e vice-presidentes das comissões legislativas do Parlamento equatoriano, os líderes do Aliança País condenaram o comportamento da empresa brasileira “e suas práticas ilícitas transnacionais de pagamentos de subornos ao redor do mundo”, conforme o texto divulgado, que exige a expulsão da construtora do Equador, assim como de seus diretores e representantes no país.
Os parlamentares também exigem da Promotoria celeridade nas investigações iniciadas e a abertura de processos contra os envolvidos no esquema de corrupção. Na sexta-feira, as autoridades do país prenderam seis pessoas em uma série de operações ligadas ao caso. Um dos detidos é o tio do atual vice-presidente do Equador, Jorge Glas.
Também foi uma aberta uma investigação contra Carlos Pólit, que chefia a Controladoria Geral do Estado, para quem o presidente da Assembleia Nacional do Equador, José Serrano, pediu um “julgamento político”. A casa de Pólit foi revistada pelos agentes, mas ele está fora do país por razões médicas.
O documento governista também propõe a criação de uma comissão multipartidária da Assembleia Nacional para visitar o Brasil e os Estados Unidos em busca de informações diretas das autoridades competentes dos dois países.