“Entregamos um país muito melhor do que aquele que recebemos há oito anos”, afirmou o secretário-geral da presidência Alfonso Prada. “Hoje, entregamos um país muito melhor”, enfatizou.
Como feitos positivos, Prada destacou a redução dos níveis de violência no país, e os efeitos atribuídos ao acordo de paz alcançado com as FARC, agora convertidas em partido político.
Santos também tentou um acordo de paz, que incluía uma trégua militar definitiva, com o Exército de Libertação Nacional (ELN), com quem negocia há mais de 17 meses, mas que agora ficará a cargo de seu sucessor, Iván Duque.
Balanço
De 488 militares e policiais mortos em 2010, o número caiu para 83 em 2017.
Essa redução deixou o pavilhão que atendia os feridos em combate, no Hospital Militar, sem pacientes.
Ainda, desde 2010, segundo dados do Departamento Administrativo Nacional de Estatística (DANE), 5,4 milhões de colombianos superaram a pobreza e o governo entregou mais de 1,5 milhão de habitações a famílias desabrigadas.
A taxa de desemprego abaixou de 11,6% em 2010 a 9,1% neste ano, mas, por outro lado, a dívida externa do país cresceu de U$ 64 bilhões a U$126 bilhões de dólares, segundo estatísticas do Banco da República. Outro ponto baixo da administração Santos foi a taxa de hectares cultivados com cocaína, que bateram o recorde de 209 mil hectares, superando os 62 mil de 2010, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.