“Em 12 de fevereiro, toda a Venezuela volta às ruas, às 10h da manhã, para exigir a saída definitiva. Vamos continuar até conseguirmos nosso objetivo”, disse o presidente da Assembleia Nacional venezuelana durante um evento com estudantes da Universidade Central em Caracas. Pouco tempo depois, o Supremo Tribunal de Justiça venezuelano, próMaduro, declarou que Guaidó cometeu uma “usurpação” para ter poder e “exercer funções relativas à Presidência da República”.
Na manhã desta sexta-feira (8), o líder opositor chegou a pedir novamente aos militares venezuelanos para permitirem a entrada de ajuda humanitária no país. Os caminhões carregados de suprimentos estão chegando desde ontem (7) em Cúcuta, na Colômbia, que faz fronteira com o estado de Táchira, na Venezuela.
“Sabemos que os senhores também são vítimas desta emergência, está na mão de vocês permitir que suas famílias recebam ajuda humanitária”, disse Guaidó às Forças Armadas em um vídeo publicado no Twitter. Na filmagem, o autoproclamado presidente diz esperar que “a entrada não seja impedida por cúmplices do usurpador”. “Essa ajuda não será e nem pode ser isolada. Entrará no nosso país de forma constante através do que chamados de ‘corredor humanitário'”, finalizou.