“A comissão do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) os deteve e os acompanhou até sua sede em Maracaibo para ter uma entrevista. Ao chegar, tiraram seus telefones celulares. A Transparência Venezuela exige sua libertação”, afirmou a ONG em comunicado.
De acordo com reportagem da Folha, a organização relatou que os repórteres coletavam informações sobre uma ponte construída pela empreiteira brasileira no lago de Maracaibo, em Zulia. Dois ativistas venezuelanos que acompanhavam os jornalistas também foram presos. Segundo declaração do ex-presidente da companhia Marcelo Odebrecht, atualmente preso, a Odebrecht pagou subornos na Venezuela que chegaram a US$ 98 milhões, ficando atrás apenas do Brasil.
Libertação
Os jornalistas, após quase 10 horas detidos, foram liberados já na madrugada deste domingo (12), segundo a Agência Efe. De acordo com informações da agência, a equipe teve os celulares e o material de gravação recolhido pelas autoridades.
Segundo a assessoria de imprensa da Record, os dois devem ser levados ainda neste domingo para a capital do país, Caracas, em um voo da polícia. De lá, a dupla volta para o Brasil. Não há informações sobre o que ocorreu durante a detenção, nem se os equipamentos dos profissionais foram devolvidos.