Grupo de Lima reitera defesa de democracia na Venezuela

Os líderes da Argentina, do Brasil, do Canadá e do Chile, membros do Grupo de Lima, divulgaram neste domingo (30) comunicado reiterando o compromisso com a “restauração pacífica da democracia constitucional” na Venezuela.

Foto:Divulgação

Durante a reunião do G20, realizado no Japão, os líderes do Grupo de Lima condenaram veementemente a repressão e a violação de direitos humanos dos venezuelanos pelo governo de Nicolás Maduro.

O comunicado pede que a comunidade internacional, o sistema das Nações Unidas e seu Secretário-Geral, Ban Ki-moon, fortaleçam medidas para a proteção dos venezuelanos e para mitigar as consequências da crise humanitária. Os líderes também pedem compromisso internacional para defender os direitos humanos do povo venezuelano.

“Os líderes se comprometeram a trabalhar com a comunidade internacional para redobrar os esforços para resolver a crise na Venezuela. Eles conclamaram os países que ainda apoiam o regime de Maduro a considerar o impacto adverso que seu apoio tem sobre o povo venezuelano e em toda a região”, aponta o documento.

Nota de pesar

Os governos da Argentina, do Brasil, do Canadá, do Chile, da Colômbia, da Costa Rica, da Guatemala, de Guiana, de Honduras, do Panamá, do Paraguai, do Peru, de Santa Lúcia e o governo dissidente da Venezuela, membros do Grupo de Lima, também divulgaram hoje nota condenando o assassinato do capitão venezuelano do Corvette Rafael Acosta Arévalo.

Segundo o documento, o capitão foi capturado por homens armados em 21 de junho e apresentado a um juiz sete dias depois, em 28 de junho, com sinais visíveis de tortura. “A gravidade de seu estado de saúde levou o juiz a mandá-lo para um centro hospitalar, onde morreu em 29 de junho”, destacou o texto.

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