Após a abertura, militares bolivianos organizaram o trânsito de carros e veículos pesados na linha internacional e multavam os que estavam atrapalhando o tráfego.
De acordo com a polícia boliviana, os protestos foram pacíficos e não houve registro de nenhum dano. Nas últimas semanas, os manifestantes bloquearam por pelo menos três vezes a fronteira. Os caminhoneiros ficaram dois dias sem se locomoverem.
O comércio boliviano ficou fechado e só voltou a funcionar no último sábado (13). Médicos e motoristas aguardam uma resposta das autoridades bolivianas para retomar as atividades.
Há dois meses a Bolívia enfrenta uma onda de protestos. Os atos ocorreram porque a população quer a anulação da mudança do Código Penal que prevê punições a profissionais da saúde em caso de negligência e para motoristas em caso de infrações de trânsito.
A anulação, que já foi votada pelos deputados, segue para o senado e, depois, para a sanção do presidente Evo Morales. Mesmo assim, os manifestantes pedem que o governo boliviano revogue toda a mudança anunciada sobre o código.