A decisão foi tomada após a guerrilha ter detonado um oleoduto no departamento de Arauca, no leste do país, e excluído a hipótese de prorrogar a trégua iniciada em 1º de outubro de 2017.
“Sempre estivemos dispostos a prorrogar o cessar-fogo com o ELN, que, inexplicavelmente, se negou e retomou os ataques terroristas”, escreveu Santos no Twitter, acrescentando que ordenou que o negociador Gustavo Bell retornasse de Quito para “avaliar o futuro do processo” de paz.
“Nesta manhã, reiterei às nossas Forças Armadas que atuem com contundência para responder a essa agressão do ELN”, ressaltou o presidente, que venceu o Nobel da Paz em 2016 por causa do acordo que encerrou uma guerra de meio século com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Segundo o ELN, a trégua não podia ser prorrogada sem uma nova tratativa com Bogotá. Além disso, a guerrilha acusou o governo de “falta de vontade política”. Com a dissolução das Farc e sua transformação em movimento civil, o ELN é atualmente o maior grupo guerrilheiro da Colômbia, com cerca de 1,5 mil combatentes.