Após voo cancelado, manauaras ficam presos no Caribe

Após a empresa área Insel Air que é de Curaçao apresentar sistemáticos problemas com seus voos, com cancelamentos tanto de Curaçao para Manaus, quanto partindo do Aeroporto Eduardo Gomes rumo à ilha, passageiros amazonenses estão em alerta. Nesta semana, foi a vez de um grupo de mais de 100 passageiros ficarem retidos em Curaçao no Caribe, após a empresa cancelar o voo sem aviso prévio.

Segundo informações dos clientes, a Insel Air não deu nenhuma informação sobre o motivo do cancelamento e depois do tumulto causado, sem maiores explicações, foram acomodados em hotéis de baixa qualidade sem assistência e repostas. O grupo que tinha retorno previsto para o Brasil dia 28 permanece na ilha.

Foto: Reprodução/Jornal do Commercio
Segundo a presidente da Amazonastur (Empresa Estadual de Turismo do Amazonas), Oreni Braga, o órgão tem buscado junto ao representante da Insel air em Manaus e o Secretário de Turismo de Curaçao, Hugo Carim, esclarecer os motivos dos cancelamentos de voos da companhia em Manaus e Curaçao. Ela também comentou que busca apurar quais as providências que estão sendo tomadas para evitar tais constrangimentos. “A resposta do secretário foi de que a empresa está sendo negociada pela Avianca, a qual passará a atender o trecho Manaus/Curaçao com suas aeronaves. De acordo com ele, ainda esta semana será consolidada a negociação”, afirmou.

Ainda conforme a presidente, em paralelo a isso estão sendo tomada medidas para ampliar as opções de voos para a ilha. “Estamos discutindo com outras companhias aéreas que tenham interesse em operar nesse trecho e que possa ter ainda como destino final Amsterdam, na Holanda.

A GOL é a empresa que pode entrar nesse negócio, se achar interessante”, destacou Oreni Braga. Os amazonenses que viajaram para o Caribe durante o Carnaval adquiriram as passagens de várias formas, alguns diretamente do site da companhia aérea, outros através de sites especializados ou ainda, através de agências de viagem. 

De acordo com relatos, os problemas já começaram em Manaus, quando os voos que eram para ser realizados no dia 23 com destino ao Caribe, foram cancelados, obrigando os passageiros a antecipar para o dia 22. O retorno dos que viajaram estava previsto para o dia 28 e ao chegarem no Aeroporto de Curaçao, foram informados que os voos para Manaus estavam cancelados. “Desde o dia 28 tivemos o voo cancelado e estamos abandonados no hotel San Marco sem saber a data de retorno para Manaus. Tinha um voo dia 1° para Belém, que foi dado “no show” devido eu ainda estar em Curaçao e meus pais estão sendo prejudicados, pois estão perdendo dias de trabalho”, afirmou a passageira Victória da Silva.

“Nos colocaram para fazer as refeições em um local onde a comida servida está fora do recomendado pelo médico de minha mãe que tem problemas gástricos, sem contar com as pouquíssimas opções que nos é dado devido ao voucher ser de R$15”, acrescentou.

Além da falta de informação sobre o retorno, vários passageiros também estão perdendo dias de trabalho e crianças faltando a escola. No entanto, o mais alarmante, são os passageiros que sofrem com doenças graves que carecem de remédio para uso contínuo e atendimento médico. No fechamento desta edição, o grupo foi informado que a saída do voo de retorno para Manaus seria nesta sexta-feira (3), mas a empresa não oficializou.

O Jornal do Commercio tentou contato com a Base Manaus da Companhia Aérea, mas além do Box estar fechado, nenhum dos telefones foram atendidos.

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