Após apagão, governo fecha escolas e dispensa trabalhadores na Venezuela

O governo de Nicolás Maduro suspendeu nesta sexta-feira (8) todas as atividades em escritórios e escolas do país após uma grande falta de energia atingir boa parte do território venezuelano.

Nesta quinta-feira (7), diversos jornais e usuários de redes sociais relataram falta de energia em várias cidades do país. De acordo com a imprensa local, pelo menos 21 bairros de Caracas e 15 dos 23 estados foram afetados.  

Foto: Divulgação/Ansa

Maduro denunciou que o blecaute é parte da “guerra elétrica” anunciada e dirigida pelo imperialismo dos Estados Unidos contra o povo.

A empresa estatal de energia Corpoelec, por sua vez, alegou em sua conta no Twitter que o apagão foi ocasionado devido a uma sabotagem na usina hidrelétrica de Guri, localizada no leste da Venezuela. “Sabotaram a geração em Guri…Isso faz parte da guerra elétrica contra o Estado. Não vamos permitir isso! Estamos trabalhando para recuperar o serviço”, escreveu a companhia.

A luz foi cortada na capital venezuelana por volta das 16h50 (horário local). Após quase oito horas de blecaute, alguns pontos da região leste de Caracas já voltaram a ter energia. No entanto, boa parte do país ainda permanece no escuro.

A falta de eletricidade na Venezuela é frequente, principalmente porque a economia está em colapso em decorrência da crise política, econômica e humanitária que atinge a nação.

ONU

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos anunciou nesta sexta-feira (8) que enviará uma delegação com cinco pessoas à Venezuela para analisar a crise humanitária no país. A visita está prevista para acontecer entre 11 e 22 de março.

Esta será uma missão preliminar para preparar uma possível visita da alta comissária, a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet. O objetivo é que a chilena tenha acesso irrestrito a todas as pessoas e lugares.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade