A castanha-da-amazônia é a principal fonte de renda para as famílias que sobrevivem do extrativismo no Estado do Acre.
Esse tipo de luz atua para quebrar as moléculas de DNA dos organismos vivos, contribuindo com sua eliminação. O problema da contaminação com aflotoxina começa ainda na floresta, em decorrência de práticas inadequadas de manejo.
Cleísa Brasil, pesquisadora da Embrapa Acre e líder do projeto, destaca que a castanha-da-amazônia é a principal fonte de renda para as famílias que sobrevivem do extrativismo no estado. Entre as limitações comerciais do produto está a contaminação por aflatoxinas.
“A castanha é o produto mais importante da bioeconomia do Acre. Aumentar sua participação no mercado internacional significa benefícios em toda a cadeia, desde a indústria extrativista até a comercialização dos produtos. Este é um exemplo de sinergia entre o setor produtivo e a pesquisa, apoiada pela Suframa”,
afirma.
Fortalecimento de parcerias
Bruno Pena, chefe-geral da Embrapa Acre, enfatizou o potencial dessas pesquisas e destacou o interesse da Suframa em estabelecer parcerias com empresas que desejam investir em projetos de alto impacto. “Avançamos para o treinamento de algoritmos de inteligência artificial, para tornar essas ferramentas especialistas na realização de inventários florestais totalmente automatizados. Os algoritmos são capazes de identificar e localizar espécies florestais, por sensoriamento remoto, e estimar tanto o volume de madeira como os recursos florestais não madeireiros, podendo ser utilizado para cálculos de crédito de carbono”, explicou.
“Pesquisas inovadoras desenvolvidas por entidades sérias como a Embrapa devem ser uma opção conhecida para organizações interessadas em investir em projetos com potencial de impacto positivo”, ressaltou Bosco Saraiva, superintendente da Suframa.