Neste início do mês de abril, foram enviadas três remessas das sementes para o Oiapoque, para as famílias que tiveram o plantio atingido, totalizando quase 70 hectares
Após a crise fitossanitária da praga da mandioca que aconteceu em 2023 em diversos municípios do Amapá, foram desenvolvidas manivas-semente geneticamente modificadas para que os riscos de contaminação sejam diminuídos.
Neste início do mês de abril, foram enviadas três remessas das sementes para o Oiapoque, para as famílias que tiveram o plantio atingido, totalizando quase 70 hectares. O envio foi feito através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Após a crise, foi solicitada a mobilização de imediato das equipes de diversos setores do estado, que ao analisar os locais atingidos, constataram que as sementes precisavam ser completamente renovadas.
Conforme o Rafael Martins, secretário de Desenvolvimento Rural do Estado, o desenvolvimento das remessas de sementes já enviadas ao Oiapoque, está sendo monitorado tecnicamente.
A equipe da SDR está fazendo todo esse suporte do plantio, está indo tecnicamente no local e ficando lá de 30 em 30 dias. Uma equipe grande está indo e monitorando o local, já foram mandadas três remessas de sementes-maniva. Essas são sementes modificadas, elas têm uma alta performance, mas pra isso precisa toda uma técnica para o plantio”, disse o secretário.
Ainda segundo o secretário, em 2025, o projeto da plantação de manivas-semente será expandido através dos bancos de sementes municipais. Evitando que a praga da mandioca aconteça novamente.
“Com as novas sementes, se vier a surgir uma praga em determinado município, será bem centralizado e não avançará para o resto do estado”, finalizou Martins.
*escrito por Isadora Pereira do Grupo Rede Amazônica