A oficina trouxe estratégias para a produção de conteúdos que monetizam nas redes sociais.
A Fundação Rede Amazônica (FRAM) realizou como parte do projeto RedeLab, uma oficina de Produção de conteúdo com celular ministrada pela Especialista em Projetos da FRAM, Gabriely Santos com a participação de 43 jovens do projeto GARI (Grupo de Amigos Representando Ideias), oriundos da comunidade indígena Três Unidos (AM), da etnia Kambeba.
O evento trouxe estratégias para o uso de plataformas digitais como fonte de renda. “Hoje nós encontramos as redes sociais como uma fonte de renda expressiva e nessa oficina, o objetivo foi ensinarmos como se cria um conteúdo de valor intelectual que possa gerar renda. Muitos deles têm muita facilidade com a linguagem digital, então só aprimoramos questões de legenda, edição e acrescentamos passos importantes para a produção de conteúdo como roteiro e brainstorming. Foi extremamente divertido. Conversamos bastante, tiramos dúvidas e eu espero que eles tenham aprendido algo e que usem no dia a dia”, disse a oficineira.
Segundo o coordenador do projeto, Adriano Rodrigues, a oficina agregou conhecimento aos jovens. “O encontro do Gari com a Fundação Rede Amazônica ampliou a visão de mundo dos integrantes. Muitos ali tem um bom engajamento nas redes sociais e esta oficina de edição de vídeo acrescentou conhecimento técnico naquilo que eles já executavam de forma amadora”, explicou.
A oficina foi dividida em dois momentos. Pela manhã os alunos tiveram acesso ao conteúdo teórico, à tarde, atividades práticas e uma tour por vários setores do Grupo Rede Amazônica (GRAM). Segundo a Coordenadora de Inovação da Fundação Rede Amazônica (FRAM), atividades como essa fazem parte dos objetivos da Fundação enquanto fomentadora de educação, cultura e inovação. “O incentivo à cultura é um dos pilares da FRAM e, por isso, estamos muito felizes e orgulhosos com a parceria com o Projeto Gari que, por meio da logoterapia, traz a autoexpressão como motor para que jovens indígenas se enxerguem como agentes poderosos de mudança”, disse Maria Cecília Costa.
Sobre o projeto GARI
Fundado em 2018, o projeto GARI (Grupo de Amigos Representando Ideias), pretende realizar oficinas de teatro em comunidades ribeirinhas, como uma forma de levar arte, criatividade e autoconhecimento. Trata-se de um projeto de difusão de práticas culturais, expandindo a sensibilidade artística, além de contribuir com o imaginário das regiões. Através do teatro e da literatura pretende-se explorar e expandir a criatividade humana contida em cada ser humano, em um processo psicologicamente benéfico.
Sobre o Hub Acelera Amazônia
O hub de inovação Acelera Amazônia é o espaço da FRAM para fomento da cultura de inovação e empreendedorismo na região amazônica. Seus espaços poderão ser utilizados por empresas e startups mediante agendamento prévio, para atividades de inovação, educação, cultura e empreendedorismo por meio de parcerias com a Fundação Rede Amazônica. Atualmente conta com as start-ups OniSafra, Navegam e Fox Manager como residentes.
Sobre a Fundação Rede Amazônica
A Fundação Rede Amazônica, braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 37 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas, contribuindo com a proteção e desenvolvimento da Amazônia.
