Em tempos de preocupação com o meio ambiente, transformar lixo em adubo virou ouro para a natureza. A Fundação Rede Amazônica, por meio do Amazônia Agro, apresentou neste domingo (02) o Bokashi, uma técnica japonesa que acelera a compostagem e transforma restos de comida em um adubo poderoso e nutritivo para o solo.
“O método proposto é altamente sustentável e de grande praticidade, sendo capaz de transformar resíduos orgânicos, muitas vezes descartados de forma inadequada, em um adubo altamente nutritivo e benéfico para o solo. Esse processo contribui para a redução do desperdício e da poluição ambiental, além de melhorar a qualidade do solo, promovendo um ciclo de vida mais saudável para as plantas e, consequentemente, para os ecossistemas em que estão inseridas”, destacou Leonan Valente, ambientalista.
A equipe foi até a escola militar CMPM7, localizada no bairro Lago Azul, na zona norte de Manaus, para conhecer o projeto onde os alunos colocam essa técnica em prática, aprendendo como a natureza reaproveita tudo e levando esse conhecimento para casa.
“Eu participo do projeto desde o início e fico feliz em poder ajudar a preservar o meio ambiente. Saber que pequenos hábitos, como separar os resíduos orgânicos corretamente, podem fazer uma grande diferença me motiva ainda mais a continuar aprendendo e compartilhando esse conhecimento com minha família e amigos”, destacou João Godim, aluno.
Diferente da compostagem tradicional, que pode levar meses, o Bokashi age rapidamente: em apenas 15 a 20 dias, o adubo está pronto para fortalecer o solo e impulsionar o crescimento das plantas.
“Com o Bokashi, conseguimos acelerar a decomposição sem perder qualidade, tornando a prática viável para qualquer pessoa. Além disso, essa técnica reduz significativamente a emissão de gases do efeito estufa em comparação com outros métodos tradicionais de compostagem, ajudando ainda mais o meio ambiente”, destacou Andréa Shiotsuki, professora da escola.
Além de reduzir o impacto ambiental, o Bokashi é uma solução prática dentro da economia circular: menos lixo nos aterros, mais fertilidade para o solo e um planeta mais sustentável. A reportagem completa já está disponível no GloboPlay e nas redes sociais da Fundação Rede Amazônica.
