Biosumo surge como uma alternativa sustentável ao meio ambiente
Com a crescente preocupação com a conservação da Amazônia e a necessidade de práticas agrícolas sustentáveis, os biofertilizantes se tornaram um aliado valioso. Os resultados são visíveis: as plantações estão mais saudáveis e produtivas e os agricultores estão colhendo frutos de alta qualidade. Além disso essa prática está alinhada com os esforços de conservação da floresta, contribuindo para a manutenção da biodiversidade e reduzindo o desmatamento. Eles são uma alternativa sustentável ao meio ambiente em relação aos fertilizantes químicos tradicionais que muitas vezes causam danos ambientais significativos.
“Os biofertilizantes apesar desse imenso impacto da produtividades agrícolas, da melhoria do solo e da amenização de uma série de impactos ambientais que a agricultura convencional causaria com o uso de agrotóxicos e de fertilizantes químicos, ele tem uma série de justificativas técnicas para justificar os seus benefícios.” – destacou Elisa Wandelli, pesquisadora e bióloga da Embrapa.
Os biofertilizantes são produzidos a partir de microrganismos benéficos que promovem o crescimento das plantas e melhoram a saúde do solo. Essa tecnologia está sendo aprimorada por cientistas que adaptam os biofertilizantes às condições específicas da Amazônia.
Em Manaus, uma startup surgiu por meio da união de dois projetos de pesquisa voltados para criação de soluções para o agronegócio, principalmente o desenvolvimento de biofertilizantes e defensivos biológicos.
“Esse projeto é mais voltado para o controle de pragas e fungos, então esses ativos nós acabamos levando ao mercado como sendo uma solução de bioinsumos para a agricultura” – destacou Augusto Bucker, CEO da BioAmazon
Já Em Macapá (AP), uma startup buscou estratégias para estocar nutrientes e matéria orgânica no solo e reduzir os custos com adubação, os primeiros testes com o Biofertilizante aconteceram em 2021, assim surgiu o projeto Fábrica de biofertilizante proveniente de caroços de açaí carbonizado e enriquecido. O projeto inclusive foi startado pelo programa Inova Amazônia do Sebrae.
“Durante a pandemia, as coisas ficaram muito caras e eu precisava baratear o custo de produção e reduzir o uso de fertilizantes químicos na adubação e trazer um pouco mais de sustentabilidade para o negócio em si. Foi um grande desafio transformar caroços de açaí em fertilizante e hoje consegui prototipar a produção de bio-chá através do caraço de açaí e estamos investindo mais de R$ 1,2 milhões na produção” – Wesley Resplande, CEO e cofundador da Amazonas BioFert
O Inova Amazônia é um programa para fortalecer a bioeconomia na Amazônia e fomentar o crescimento econômico com inovação aberta, aliado à conservação ambiental. Inclusive o programa está com as inscrições abertas.
“Nós estamos agora em um edital exclusivo para empresas e startups que estejam formalizadas com CPNJ ou MEI ativo, O fundamental a ser observado pela empresa é a importância de descrever o seu produto com clareza para que possa ser avaliado. As vezes as pessoas confundem ou até deixam de acrescentar algo importante na sua inscrição em que no momento da avaliação seja importante, então não deixe para a última hora” – destacou Miza Arruda, consultora de negócios do SEBRAE
As inscrições vão ocorrer por meio do site www.sebrae.com.br/inovaamazonia até o dia 07 de novembro, o programa ofertará ainda, capacitação para os 20 selecionados no Amazonas pelo período de 06 meses e uma bolsa no valor de R$ 6,500.
