A Fundação Rede Amazônica exibiu, no último mês, curtas-metragens produzidos por estudantes da Escola Estadual Elisa Bessa Freire, localizada no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste de Manaus. Os vídeos foram desenvolvidos durante a segunda fase do projeto “Pipoca em Cena”, que incentiva a produção audiovisual entre jovens da rede pública de ensino.
Confira abaixo os curtas produzidos pelos alunos
“Meu Lar” — O curta acompanha a rotina de uma jovem estudante e destaca, com delicadeza, a força dos vínculos familiares na construção de um ambiente de afeto, segurança e pertencimento. A produção emociona ao mostrar como pequenos gestos do cotidiano revelam o verdadeiro significado de lar, valorizando relações que formam a base emocional e social de uma pessoa.
“Planeta em ação” — O filme mostra um dia comum em uma sala de aula, até que uma das alunas adormece e tem um sonho sobre a destruição causada pelo lixo e pelas mudanças climáticas. Ao despertar, inspirada por essa visão, ela mobiliza os colegas para promoverem a limpeza da escola, dando um exemplo de educação ambiental e conscientização.
“Desperdício de alimentos” — O filme acompanha um dia comum na cantina da escola, onde os alunos costumam pegar mais comida do que conseguem consumir, resultando no desperdício de alimentos. Sensibilizado pela fome no mundo, um dos estudantes decide conscientizar os colegas sobre a importância de evitar o desperdício alimentar.
“Calor mortal” — O filme aborda as mudanças climáticas e o aumento das temperaturas ao longo dos anos. A personagem principal está em casa assistindo à televisão quando é surpreendida por uma notícia veiculada pelo jornal da escola, que traz informações sobre o impacto do calor crescente nas atividades escolares.
“A infecção” — O filme mostra mais um dia na escola, onde alguns alunos ainda descartam lixo no chão, poluindo o ambiente. Dois colegas os confrontam, alertando sobre os riscos de infecções causadas por frutos contaminados. A situação piora quando um aluno é contaminado, desencadeando uma grande infecção na escola.
“Tempo perdido” — O filme mostra um piquenique entre mãe e filha na escola, quando a mãe incentiva a criança a jogar lixo no igarapé. Quinze anos depois, novos alunos enfrentam as consequências dessas ações, herdando os problemas ambientais causados pelas gerações anteriores.
“A crise” — O filme mostra um dia na cantina da escola, onde os alunos demonstram insatisfação com a alimentação oferecida. Ao chegar em casa, a personagem principal assiste à televisão e é surpreendida por uma edição extraordinária do jornal da escola, que destaca o desperdício de alimentos no mundo. A partir daí, os alunos são convidados a se servir apenas da quantidade que irão consumir, para evitar o desperdício e garantir que a comida não falte.
“Qual a importância da reciclagem ?” — O curta documentário traz uma reportagem especial sobre a reciclagem, com depoimentos de alunos, gestores e professores da escola. Por meio dessas entrevistas, o filme busca mostrar a importância da reciclagem e incentivar a conscientização ambiental entre os estudantes, promovendo práticas sustentáveis dentro do ambiente escolar.
“Será que valeu a pena ?” — O filme mostra uma mãe limpando o chão e orientando suas duas filhas a recolherem o lixo, mas elas acabam descartando-o de forma inadequada. Com o tempo, outras pessoas passam pelo local e contribuem para a formação de uma lixeira irregular, que acaba pegando fogo. A queimada causa problemas respiratórios nos alunos que passam por ali, evidenciando os impactos do descarte incorreto de resíduos no meio ambiente e na saúde da comunidade escolar.
“Ainda dá tempo” —O filme apresenta um depoimento em formato de alerta para a população, destacando os impactos das mudanças climáticas e fazendo um apelo para a adoção de práticas mais sustentáveis. A mensagem reforça que, apesar dos desafios, é possível reverter os efeitos negativos e transformar o futuro por meio de mudanças conscientes.
Sobre o Pipoca em Cena
O projeto foi realizado em três escolas estaduais localizadas em diferentes zonas de Manaus. A iniciativa contou com recursos da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), patrocínio da WEG e apoio da Globo Filmes. Organizado pela Fundação Rede Amazônica, o projeto também contou com a parceria da Polícia Militar do Amazonas, da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar e do Governo do Estado do Amazonas.
