O projeto “Pipoca em Cena”, iniciativa da Fundação Rede Amazônica, nesta última terça-feira (10) uma série de oficinas de curtas-metragens para alunos de escolas públicas de áreas socialmente vulneráveis. A proposta é levar o acesso à produção audiovisual, incentivar a expressão artística e promover o protagonismo juvenil por meio do cinema.
“O impacto do Pipoca é enorme. A ideia é levar educação por meio da arte. Só o fato de essas crianças e adolescentes terem a oportunidade de retratar a própria realidade e comunidade, sob a perspectiva de quem realmente vive aqui, já faz toda a diferença”, destacou Mariane Cavalcante, diretora executiva da Fundação Rede Amazônica.
As atividades acontecem até a próxima sexta-feira (13), na Escola Elisa Bessa Freire, localizada na zona leste de Manaus. As oficinas são realizadas nos turnos da manhã e da tarde, reunindo alunos do ensino fundamental e médio. O encerramento será em 17 de junho, com uma exibição pública dos filmes produzidos, aberta a familiares, professores e à comunidade escolar.
“Tem alguns talentos que a gente já observa e já tem tido um resultado superpositivo. Tem alunos que têm talento e que querem seguir na carreira do audiovisual, e essa oficina ajuda muito pelo fato de eles já terem esse contato”, destacou Anderson Mendes, coordenador das oficinas.
Durante a oficina, os alunos atuam como roteiristas, diretores e atores de suas próprias histórias, refletindo sobre suas vivências locais. O tema central dos curtas-metragens é o meio ambiente.
“Eu dei a ideia de a gente fazer uma peça que vire um poema no final, com a mensagem de como prevenir o lixo na rua”, destacou Nicole Veras Ramos, estudante.
Além da formação técnica, o “Pipoca em Cena” também promove acessibilidade e inclusão, adaptando os conteúdos às diferentes realidades dos participantes e reforçando a cultura como ferramenta de transformação social.