Muitos profissionais que passaram por esse período já desistiram de procurar empregos. Outros decidiram empreender no ramo autônomo ou liberal. E a grande maioria ainda busca uma oportunidade de recolocação. Dentro desse grupo de pessoas que ainda buscam uma oportunidade, temos os profissionais de migração de carreira: quando um(a) profissional decide mudar completamente a sua área de atuação. É um processo doloroso, porém, que pode ter bons resultados.
2017 e 2018 foram anos de tentativas de oxigenação do mercado. Funcionou, em partes. Boa parte da população resolveu dívidas antigas, assim, aumentando o poder de aquisição. Por consequência, movimentando a roda da economia.
Em um período quase pós-crise, estamos vivendo alguns efeitos inéditos no mercado. Bolsa subindo e batendo os maiores recordes da história, dólar subindo e baixando, no entanto com uma tendência real de baixa. Tudo isso ocasiona a volta da crença de investidores internacionais em solo canarinho. Indústria, Comércio, Serviços e Terceiro Setor começam a azeitar as suas engrenagens novamente.
Sobre 2019, precisamos ter a ideia de que já estivemos mais longe. Quem conseguiu aguentar até agora, mesmo que a troncos e barrancos, não pode mais desistir. De novembro de 2018 para cá, temos vivido alguns fenômenos nunca vistos no mercado de uma forma geral: profissionais sendo contratados até em véspera de Natal, em véspera de Ano Novo, muitas empresas descongelando vagas que estavam há 03, 04, 05, 06 meses suspensas.
Com esse novo ano que temos pela frente, surge a necessidade de nos adaptarmos a todos os mecanismos tecnológicos que começam a invadir a sociedade, como o Mercado 4.0. Muitas profissões, ainda neste ano, mudarão de ênfase e campos de atuações, migrando efetivamente para os avanços da globalização. Programar, desenvolver e montar serão os 03 pilares mais escutados e executados nos próximos anos. Sobreviverá quem acompanhar tudo isso.
Além disso, como uma demanda de momento, temos os setores Fiscais, Financeiro e claro, o Comercial. O Fiscal surge como demanda porque as empresas estão se reorganizando nos parâmetros tributários e burocráticos. Logo, teremos muitos profissionais sendo contratados. O Financeiro surge como uma demanda de reestruturação pela recuperação e volta ao aquecimento: as empresas buscam profissionais que consigam reelaborar todo o planejamento financeiro com projeções e previsões para o futuro. O Comercial, nem se fala: é uma demanda contínua. A cada dia que passa, as empresas buscam vender mais e mais.
Sobre o autor
Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Articulista dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazonas, CBN Rondônia e Portal Amazônia.