​Sete passos para desenvolver a Inteligência Espiritual (QS)

Ser mais inteligente pode ajudar a sermos mais felizes, especialmente, se trabalharmos a sua origem, no invisível, onde tudo começa a existir.

Depois de teorizar tanto nos últimos dois artigos a respeito de QI (quociente de inteligência), QE (quociente de inteligência emocional), QP (quociente de inteligência positiva), QS ( quociente de inteligência espiritual), a relação delas com a felicidade e quem vem primeiro de quem (argumentei no artigo anterior porque acredito que seja a inteligência espiritual a origem da outras inteligências), apresento abaixo sete passos práticos para o desenvolvimento da inteligência espiritual (QS). 

Não por coincidência, eles representam os sete exercícios essenciais da construção consciente de felicidade, contidos no Método MCI de Felicidade.

Imagem: Reprodução/LinkedIn

Passo 1 – Ter um sentido, que é a combinação de três fatores: Missão, Propósito e Legado. A Missão é o que viemos fazer aqui e a razão de nossa existência. A missão, a gente descobre, e uma boa dica é buscar nos seus talentos e na própria história. O Propósito vem de dentro e precisa ser desenvolvido, sendo uma boa reflexão: o que seria capaz de fazer o seu coração vibrar neste momento de vida e que esteja alinhado à sua missão? O Legado é o que você deseja deixar quando partir, seja da vida, da empresa ou de um relacionamento. Como você quer ser lembrado?

Passo 2 – Assumir a autogestão, que significa trazer para si as escolhas e sentir-se responsável por elas. Nós construímos o nosso destino e a consciência disso ajuda a transformar o conformismo ou o pessimismo em otimismo. O que você deseja para a sua vida e que depende de suas escolhas e ações?

Passo 3 – Exercitar a gratidão, valorizando o que somos e o que temos. Perceber que temos muito a agradecer, inicialmente, por estarmos vivos e depois por tanta coisa. Agradecer todos os dias, todas as noites, por cada dia. Exercitar o auto parabéns, o que nos qualifica para sermos mais generosos conosco e com as outras pessoas. O que você tem a agradecer e a se parabenizar hoje?

Passo 4 – Praticar a resiliência, aproveitando as dificuldades para perguntar ao seu cérebro: e agora? Que alternativas existem? Como posso aproveitar a situação da melhor forma? O que posso tirar como aprendizado?

Passo 5 – Treinar o desapego, identificando a que tipo de apego você é mais vulnerável como: ao passado, ao futuro, ao dinheiro, à posição, à preocupação, a outra pessoa ou aos seus próprios pontos de vista. Fazer o que precisa ser feito e soltar para o universo. O apego nos aprisiona e, normalmente, gera um efeito contrário ao que desejamos. A que tipo de apego você costuma ser mais vulnerável?

Passo 6 – Plantar felicidade, que significa aproveitar as oportunidades para pequenos gestos que possam beneficiar outras pessoas. Não é possível colher o que não plantamos e a felicidade não foge a esta regra. As religiões, a filosofia e as inúmeras pesquisas científicas da psicologia afirmam e comprovam esta verdade universal. Você está aproveitando as oportunidades para plantar felicidade?

Passo 7 – Viver o belo, trazendo a arte para o seu dia a dia, não apenas nas formas tradicionais, mas em todas as atividades. A comida, a bebida, a casa onde residimos, as nossas roupas, os nossos relacionamentos, tudo tem um sabor, tudo deve ser belo. Para desfrutar disso, precisamos estar presentes, percebendo, desfrutando. Como está presente o belo na sua vida? E a sua presença plena, como está?

Se você tiver interesse em conhecer mais sobre estes e outros princípios e exercícios, recomendo acessar gratuitamente a Plataforma Felicidade MCI no www.mcifelicidade.com.br.

Ser mais inteligente pode ajudar a sermos mais felizes, especialmente, se trabalharmos a sua origem, no invisível, onde tudo começa a existir. Como vimos no artigo anterior, a ordem faz muita diferença e desenvolver o QS pode ser a maneira mais direta de desenvolver outros tipos de inteligência.

O que você pensa? Como você se encontra em relação a estes passos? O que já faz parte da sua natureza? O que é difícil praticar e ainda necessita de esforço?

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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