Podemos criar hábitos de uma maneira não intencional, mas também podemos cria-los conscientemente. Há hábitos que podem se transformar em graves problemas. Há hábitos que podem nos aproximar da felicidade.
O loop do hábito é formado por uma deixa ou estímulo, uma rotina e uma recompensa. Podemos criar hábitos de uma maneira não intencional, mas também podemos cria-los conscientemente, como provaram os estudos de Claude Hopkins. Há hábitos que podem se transformar em graves problemas. Há hábitos que podem nos aproximar da felicidade.
No caso do Gustavo e da Marina, o amor deles pode continuar a existir, mas está encoberto pela nuvem de um hábito, o da insatisfação, traduzido por reclamações e brigas. O amor, às vezes, é vencido pelo mal hábito. Para reverter isto, precisamos criar um outro hábito que, com o tempo, fique ainda mais forte do que o anterior. Não eliminamos conexões neurais já criadas, mas podemos fortalecer novas conexões, de acordo com o desejamos para a nossa vida. É a isto que se refere a construção consciente de felicidade. Ser feliz é sempre o objetivo maior de qualquer um de nós, como já diziam os antigos filósofos.
Horário de dormir e de acordar; tipo de alimentação; volume de bebida; maneira de pensar; forma de tratar as pessoas; tipos de lazer; dedicação ao trabalho, interação social e relacionamentos entre duas pessoas que decidiram seguir juntos um dia, porque se amavam. Tudo isto é regido fortemente pelo poder do hábito. Que Marina e Gustavo joguem este poder a seu favor. Se forem as suas escolhas, que criem novos hábitos e construam conscientemente felicidade para ambos e para quem estiver por perto.
Para nós pode ficar a reflexão: que hábitos estão nos ajudando a ser felizes e quais não estão?
Sobre o autor
Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.
*O conteúdo é de responsabilidade do colunista