Convite a um Propósito

Nosso convite é claro. Vamos construir felicidade? Para você, para mim, para todos? O mundo precisa.

Por Julio Sampaio de Andrade – juliosampaio@consultoriaresultado.com.br

No dia 20 de março, Dia Internacional da Felicidade, o MCI completou 7 anos. Sem fins lucrativos, o propósito do MCI é difundir o movimento de construção consciente de felicidade para pessoas e para empresas.

O objetivo do ser humano por detrás de tudo que faz é ser feliz, já disseram há dois mil anos Aristóteles e outros filósofos, inclusive Mokiti Okada, que tinha como grande ideal a felicidade para todas as pessoas. Ele defendia a ideia de que a missão do ser humano, como espécie, é criar este mundo feliz. Segundo ele, expressões como Paraíso Búdico, Reino dos Céus na Terra e Paraíso Terrestre, dentre outras similares, presentes, em várias crenças religiosas e filosóficas e em várias culturas, têm o mesmo significado: a da criação deste mundo feliz.

Mas como ser feliz em um mundo com tantos sofrimentos, com tantas dificuldades que cada um de nós enfrenta ao longo da vida?

A boa notícia é que ser feliz não significa não ter problemas ou não passar por sofrimentos. Isto vem sendo provado pela psicologia, desde 1998, quando Martin Seligmann assumiu a Associação Americana de Psicologia e criou um movimento que objetivava fazer com que a psicologia não se concentrasse apenas no tratamento de doenças, mas que se voltasse também para a exploração do potencial humano e para a felicidade. Este movimento recebeu o nome de psicologia positiva ou ciência da felicidade e, desde então, vem crescendo com muita rapidez, com a criação de vários centros de pesquisa nas principais universidades nos Estados Unidos, na Europa e em todo o mundo.

Também a neurociência evoluiu bastante neste período o conhecimento sobre o funcionamento do nosso cérebro e dos sistemas neurais, destacando-se a neuroplasticidade que, ao contrário do que se supunha, permite que os neurônios se multipliquem ao longo da vida, se desenvolvam e sejam educados. Além disso, houve um melhor entendimento de como funcionam os hábitos, os sistemas neurais de sobrevivência formado pelo sistema límbico (lute ou corra) e o comandado pelo córtex frontal, que dirige as nossas energias para a exploração de nosso potencial, favorecendo a criatividade, inovação e abertura de novas possibilidades.

O desenvolvimento do coaching em todo o mundo se deu de forma paralela e muito impulsionado por estes estudos. Como técnica, o coaching faz com que a pessoa busque explorar o seu maior potencial, construindo as suas próprias respostas e resgatando o conhecimento que traz dentro de si, o que já era defendido pelos filósofos socráticos. No processo, são enfatizados o autoconhecimento, a autonomia e o exercício de escolhas conscientes.

Assim, todo este conhecimento acumulado pela psicologia, neurociência e coaching, acrescidos a tudo que a filosofia já nos trouxera, nos permite afirmar que, sim, é possível criar felicidade conscientemente a partir do desenvolvimento de modelos mentais e de práticas que nos aproximam da felicidade.

Sabe-se hoje que apenas uma parte da felicidade depende de fatores externos, embora isto contrarie o senso comum. Um carro novo ou ganhar mais dinheiro gera mais felicidade temporariamente, assim como a dor pelas perdas de qualquer espécie. O “termostato da felicidade” logo faz com que nos acostumemos com eles e retornemos à nossa felicidade normal. Cada um de nós possui um nível de felicidade usual (também chamada de basal). A grande pergunta é: como aumentar a felicidade normal de cada um e de todos?

Os acontecimentos externos e a genética são responsáveis por uma parte de nossa felicidade, mas sobre eles nossa gestão é limitada e, em alguns casos, nula. Por outro lado, podemos investir na criação de modelos mentais e ações práticas que promovam a nossa evolução material, emocional e espiritual. É fácil perceber, e os estudos comprovam, por exemplo, que uma pessoa grata, altruísta e resiliente será mais feliz do que uma outra que vive reclamando, é egoísta e desiste diante das primeiras dificuldades.

É para isto que servem os princípios e exercícios de felicidade (em torno de 35) que compõem o Método MCI de Felicidade. Eles estão disponíveis gratuitamente na plataforma mcifelicidade.com.br. Nosso convite é claro. Vamos construir felicidade? Para você, para mim, para todos? O mundo precisa.

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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