Construir felicidade é utopia? Que tal uma experiência?

Para algumas pessoas é difícil acreditar que é possível construir felicidade. Que tal fazer uma experiência, iniciando com quatro práticas muito simples?

Desde 2001, o Centro de Psicologia Positiva da Universidade da Pensilvânia, dirigido por Martin Seligman, desenvolve estudos científicos para validar exercícios que produzam felicidade e bem-estar. Segundo o próprio Seligman, “se a psicologia positiva tem como objetivo produzir o bem-estar no planeta, o bem-estar deve ser passível de ser produzido”. Isto não é uma coisa óbvia, como pode parecer, pois traz a questão da construção da felicidade para o campo prático. Neste centro de estudos, foram desenvolvidos e validados cientificamente vários exercícios, alguns como geradores de efeitos positivos mais breves e outros, mais perenes.

É a mesma lógica que seguimos no Método MCI de Felicidade. Alguns dos exercícios deste método coincidem, na sua temática, com exercícios validados pela Universidade da Pensilvânia. É o caso de práticas que estimulam, por exemplo: a gratidão, a resiliência, o altruísmo, o otimismo, dentre outros.

No MCI, inspirados em Mokiti Okada, com a contribuição e outros pensadores, temos seis princípios, sete exercícios que classificamos como essenciais e vinte e dois, que denominamos como avançados. Em todos os casos, temos exercícios práticos que nos ajudam a criar um modelo mental de maior felicidade e bem-estar, independentemente de situações externas, que não temos controle (o método pode ser acessado gratuitamente pelo www.mcifelicidade.com.br ou no Spotify do MCI).

Testes, como os desenvolvidos pela equipe de Seligman, podem ser conduzidos em laboratório ou por acompanhamento, cumprindo todos os controles e registros científicos em metodologias reconhecidas pelo mundo acadêmico. Mais importante, no entanto, é quando estas práticas são incorporadas na vida das pessoas, o que transforma a sua realidade e dos que estão ao seu redor. As evidências demonstram que elas afetam positivamente as nossas realidades física, emocional e espiritual.

Imagem: Reprodução/LinkedIn

Isto já nos era ensinado pelas religiões, pela filosofia e, mais recentemente, pela neurociência, demonstrando que partes de nosso cérebro e sistemas neurológicos são acionados quando desenvolvemos emoções e ações positivas. Portanto, não estamos falando de algo utópico e completamente novo para nenhum de nós. Ainda assim, para algumas pessoas, é difícil acreditar que é possível construir felicidade.

Que tal fazer uma experiência, iniciando com quatro práticas muito simples? Vale para qualquer pessoa. Sempre podemos colocar um tijolo a mais na construção de felicidade.

Prática 1 – ao acordar pela manhã, que tal agradecer a vida (ou a Deus, se você acredita na sua existência) por mais um dia e pedir permissão para cumprir a sua missão neste dia?

Prática 2 – durante o dia, estar atento a pelo menos uma oportunidade de fazer alguém feliz. Não precisa ser nada grandioso. Pode ser um pequeno gesto que gere gratidão em alguém por você.

Prática 3 – Ao final do dia, o que você teria de mais importante a agradecer e a quem?

Prática 4 – O que você se daria o parabéns? Para algumas pessoas, pode ser difícil no início se dar os parabéns, mas é muito importante porque atenua a autocobrança que muitos de nós trazemos desde crianças. Procure algo e você o encontrará.

Fica o convite e a provocação. Vamos experimentar por 30 dias? Quem sabe o ano ficará ainda melhor a partir daí?

Se você tiver algo a comentar, ficarei feliz em saber.

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

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