Artigo: obrigado por mais um dia de trabalho

Quem agradece tende a agradecer mais, assim como quem reclama com frequência vai ficando bom nisso.

Quando percebemos o trabalho como um meio para cumprirmos a nossa missão e conseguimos nos alinhar com o que e para quem trabalhamos, fica mais fácil gerar um dos sentimentos que mais nos aproxima da felicidade:a gratidão. Praticamente todos os estudos sobre felicidade apontam a sua direta correlação com a gratidão. 

A questão poderia ser resumida num enunciado bem simples: sem gratidão, não há felicidade. Mais direto e mais claro do que isso, impossível.Pessoas mais gratas tendem a ser mais felizes. Estas pessoas saberão reconhecer e valorizar os bons acontecimentos. Poderão assim, desfrutar deles enquanto estão ocorrendo e não apenas quando forem lembranças. Algumas destas pessoas poderão ir além, ou seja, identificar coisas boas, mesmo em situações difíceis que, no trabalho, sempre vão ocorrer. 

Foto: Reprodução/internet

Ao contrário, pessoas que têm dificuldade de agradecer tendem a reclamar em qualquer circunstância, mesmo quando está tudo bem. Todos conhecemos pessoas que sempre encontrarão um bom motivo para reclamar, mesmo que estejam no melhor restaurante, no melhor cargo, na melhor empresa. 

Entre os dois extremosestá a maior parte das pessoas, talvez eu ou você. Agradecemos em alguns momentos e reclamamos em outros. De novo, mais importante de onde estamos é em que sentido estamos indo. Neste caso, a direção segura para a felicidade é: agradecer cada vez mais. 

A começar pelo mais simples dos agradecimentos: obrigado por mais um dia de trabalho. Para quem seria este agradecimento? Para a Força Absoluta e Criativa do Universo que alguns de nós chamamos de Deus? Para mim, faz todo o sentido. Para quem mais agradecer? Para a empresa que trabalhamos? Para os seus proprietários e dirigentes? Para os clientes que compram os nossos produtos e serviços? Para os colegas com quem realizamos o trabalho? Para a equipe que lideramos ou para os nossos chefes imediatos? Para mim, continua a fazer sentido. 

Para quem mais agradecer? Para a empresa que trabalhamos? Para os seus proprietários e dirigentes? Para os clientes que compram os nossos produtos e serviços? Para os colegas com quem realizamos o trabalho? Para a equipe que lideramos ou para os nossos chefes imediatos? Para mim, continua a fazer sentido.

Uma coisa boa da gratidão é que ela não precisa ser um bem escasso.O que oferecemos a um não reduz o que é direcionado para o outro. Ou seja, ela não precisa ser dividida. Mais ainda, talvez até seja multiplicada, pois a gratidão traduz um modelo mental. Quem agradece tende a agradecer mais, assim como quem reclama com frequência vai ficando bom nisso.

No caso dos relacionamentos profissionais, alguns encaram apenas como uma relação de troca. Alguém paga, e o outro recebe pelo trabalho prestado. Estabelece-se então, um relacionamento árido, pobre, estéril, sem estímulos para novos frutos. Quando a gratidão é recíproca, ao contrário, processo tende a se retroalimentar em uma corrente, gratidão gerando gratidão, em todas as direções.

E quando uma das partes quebra esta corrente? Ou seja, nem sente e nem age de forma a gerar gratidão? Para quem quer ser feliz, isto é apenas um obstáculo a ser contornado. Não temos gestão sobre o outro. É um treino contínuo. Sempre será possível encontrar o que agradecer. A gratidão é um sentimento nosso. Um tesouro nosso. Mesmo naquele dia mais difícil em que tudo parece estar errado à nossa volta, sempre poderemos buscar sentir profundamente gratidão e gritar, no início e no final dele: obrigado por mais um dia de trabalho!


Julio Sampaio de Andrade Mentor e Fundador do MCI – Mentoring Coaching Institute Diretor da Resultado Consultoria Autor do Livro: O Espírito do Dinheiro (Editora Ponto Vital), dentre outros Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/

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