Artigo 200. Hora de agradecer e de comemorar

“Difícil não é escrever. Difícil é sentar-se para escrever”. Ao enfrentar a resistência, invocamos a musa interior, cuja missão é inspirar o artista que reside em cada um de nós.

Este é o artigo de número 200, escrito semana a semana, durante 200 semanas, desde fevereiro de 2020, sem falhar nenhuma. O convite partiu do Portal Amazônia e serviu de motivação também para o blog do MCI e para o podcast Felicidade Consciente MCI no spotify. A proposta é trazer o tema da construção consciente de Felicidade, não apenas a percebida como alegria, prazer ou humor, mas a felicidade em suas diversas dimensões como engajamento, propósito, relacionamentos positivos, realizações e até a felicidade nos momentos difíceis, ou seja, na maneira como lidamos com as dificuldades e perdas, que são inevitáveis.

Neste período, de 2020 para cá, não faltaram momentos difíceis, no país e no mundo. Enfrentamos a pandemia, a polarização política, surgiram novas guerras e batemos recordes de catástrofes ambientais. Mais do que nunca, precisamos de pequenos tijolos que nos ajudem a construir felicidade e esta é a proposta da equipe que tenho a honra de fazer parte no MCI. Somos hoje cerca de 30 operários, cada um do seu jeito, colocando estes tijolos. Nosso propósito é traduzido no convite: “Vamos construir felicidade? Para você, para mim, para todos? O mundo precisa”. Em todos os nossos trabalhos, este convite está lá.

Imagem: Reprodução/LinkedIn

O convite esteve presente nos 200 artigos, em diversos temas, situações do cotidiano e personagens reais, na maior parte das vezes, com nomes fictícios. Para escrevê-los, havia um primeiro adversário a ser vencido, semana a semana. Steven Pressfield chama este inimigo de “resistência”, que é a força interna que nos desvia do caminho e impede que escritores, pintores, músicos e qualquer pessoa faça o que veio fazer. Baseado na sua própria experiência como escritor e roteirista de diversos filmes, Pressfield afirma: “Difícil não é escrever. Difícil é sentar-se para escrever”. É o momento em que a resistência é enfrentada.

Segundo o autor, ao enfrentar a resistência, invocamos a musa interior, cuja missão é inspirar o artista que reside em cada um de nós. Os romanos se referiam a um genius, um espírito interior sagrado, que nos estimula à nossa vocação. No meu caso, gosto de pensar que, embora eu não seja um escritor, o meu anjo da guarda o é. Às vezes, nem reconheço o que escrevi, mas ele sabe o que está fazendo, ou melhor, escrevendo. Outras, como neste mesmo artigo, começo em uma direção e ele me leva para outro completamente diferente.

Todo texto é recriado várias vezes, cada vez que é lido. Isto ocorre porque do diálogo do leitor com o autor, surge uma nova versão, fruto de sua interpretação e percepção do momento. Se o mesmo leitor o ler em outra ocasião, o recriará novamente, pois ele, leitor, não será o mesmo. Confuso isto?
Assim, quero agradecer aos leitores por este trabalho em parceria. Agradecimento aos leitores regulares e aos leitores eventuais. No início, imaginava 12 leitores, incluindo a minha esposa, por dever de ofício de rever os erros de ortografia. Hoje, creio que são muito mais leitores. Surpreenderam-me os dados de leitura do Portal Amazônia, e isto é mais mérito do portal do que meu.

Quero agradecer ao MCI e ao Portal Amazônia pela oportunidade. Quero agradecer ao meu anjo de guarda, ao meu genius interior e à minha musa que me ajudaram a enfrentar a resistência e a cumprir durante estas 200semanas, o que recebi como missão e que faz parte do meu propósito.

É hora de comemorar, porque comemorar também é uma forma de agradecer.

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

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