No Twitter da Vogue dos Estados Unidos, Pabllo Vittar foi descrita como símbolo brasileiro de resistência progressista, acompanhada do título “Pabllo Vittar para presidente”. No Instagram da revista, os números de seguidores que a cantora carrega, e como ela está no caminho para se tornar uma das maiores drag queens do planeta. No Youtube, um tutorial de maquiagem de 15 minutos de Pabllo se montando (Rihanna e Kendal Jenner são algumas das outras estrelas que já fizeram o mesmo). No texto no site, a relevância da artista no cenário brasileiro (e mundial).
“Ser um artista LGBTQ no Brasil é incrível, mas também intrigante. Temos que matar um leão por dia. Eu estive em situações muito difíceis, mas no fim, agradeço a elas por terem me tornado quem eu sou”, disse Pabllo. Consciente do seu papel, Pabllo Vittar quer usar a sua carreira como forma de inspirar outras pessoas e ser o modelo de artista LGBTQ que ela não teve na infância.
“A melhor parte do meu trabalho são as mensagens que recebo, com as pessoas dizendo que estão felizes, que minha música as ajudou nos problemas, e que eu a fiz com que elas se sentissem confortáveis consigo mesmas. Isso faz o meu trabalho valer a pena: transformar a vida das pessoas”.
Durante o tutorial, Pabllo lembrou que a primeira vez que se montou e reconheceu como drag foi no seu aniversário de 18 anos, seguindo as influências do reality “RuPaul’s drag race”. Mas o interesse pelas maquiagens veio muito cedo.
“Eu sempre vi vídeos na Internet de tutorial de maquiagem. Sempre pegava as maquiagens das minhas amigas ou da minha irmã e tentava reproduzir. Maquiagem é como se fosse uma terapia, quando estou estressada, pego meus pincéis”, ri.Saiba mais no iBahia.