Em clima de despedida, Sandy chega ao Rio no próximo sábado para os últimos shows da turnê “Meu canto”. Depois de dois anos na estrada, a cantora, em conversa com o EXTRA, faz um balanço sobre carreira, maternidade e ataques na internet.
Filho quase sempre junto
“O máximo que eu fiz foram seis shows por mês. Optei por me dedicar totalmente à maternidade. Sempre que o show era num lugar mais perto, com uma logística mais fácil, ele ia comigo. E vou querer continuar levando, enquanto ele não tiver compromisso sério com a escola, dá para levar. Tudo que eu tenho que fazer, administro de um jeito que interfira o mínimo possível na minha presença com ele. Theo pauta minha agenda, minha vida, meu trabalho”.
Vida simples
“Enquanto eu tiver no meu controle, temos uma vidinha aqui que é totalmente controlada por mim e pelo pai dele. A gente vai tentar preservar o Theo ao máximo. Moramos em Campinas, longe dos paparazzi, e estamos vivendo uma vida bem simples. Como vivemos aqui, é mais fácil que uma artista que mora no Rio”.
Ataques virtuais
“Tento não responder nada, mas quando uma coisa me tira muito do sério, o sangue às vezes sobe e eu dou uma resposta (risos). Tem hora que me chateio um pouco, mas tem os que não me causam nenhum tipo de emoção. Estou muito acostumada a lidar com isso, e é assim com todo mundo. Não quer dizer que o Brasil inteiro esteja contra mim em algum momento. Só quer dizer que tem uma turminha ali que está afim de colocar os cachorros pra fora e trata o artista como se fosse um objeto”.
Filho ciumento
“Theo adora ir aos shows, fica feliz, vidrado, fica do ladinho do palco, assistindo… Mas ele também, fica com ciúmes, dizendo que não quer aquela mamãe dos shows, que quer a mamãe de óculos, no camarim (risos). Mas ele ama quando estou maquiada, quando passo um batom vermelho para ir trabalhar. Ele adora, vem me abraçar e beijar”.
A dona da casa
“Não faço compras porque tem pessoas que podem fazer isso para mim, mas eu é que sou a dona da casa. Todos os pepinos sou eu que tenho que resolver. Não fujo disso, não tem como, né? Então, infelizmente, essa é uma tarefa bem chata, a pior de todas: morar em casa, ainda mais uma casa que a gente construiu, dá muito trabalho. Cada hora quebra uma coisa, não é fácil, não (risos). Demanda um tempo que a gente se aborrece e que eu poderia aproveitar para focar mais no meu trabalho. Isso toma um tempo que a gente não queria gastar, mas não tem jeito”. Saiba mais no iBahia.