Veio a Copa 2018. No meu escrito da semana passada, fiz um singelo e pueril resgate das minhas lembranças da Copa do Mundo de 1970, contei coisas que guardei por tanto tempo na memória, como tesouro, mesmo. Não teve a mínima repercussão. O assunto “já era”. Interessava como iria aparecer o Neymar Jr. na estreia do Brasil. Veja você, assíduo leitor ou assídua leitora, eles pensaram tanto nas mudanças performáticas do jogador que esqueceram de jogar. “Já é”.
Estou vendo a novela (já falei que sou noveleira de carteirinha), e comecei a ficar incomodada como falam os personagens. Não é o sotaque baiano que gosto da sonoridade, é perceber que não conseguem proferir corretamente determinadas palavras. Quase todos os atores, além de exagerar na expressão “massa”, falam engolindo uma letra: ino, vino, chegano, voltano, falano, entrano, passano. Só estou matutando, pois vai ver que “já é” falar assim. Até.