Academia Amazonense da Fofoca

Foto:Reprodução
fofoca, em Manaus, é uma das instituições de maior credibilidade na cidade. Não tem para barrar. É incrível que essa prática fez escola desde os idos tempos do Canto do Fuxico – confluência entre a Eduardo Ribeiro e Enrique Martins – onde era exercitada, acredite, não por mulheres, mas por homens de fino trato.

Naquele tempo, até se justifica, porque em Manaus, naquela época, não tinha luz e, consequentemente, não havia televisão. Contudo, pasme, leitora assídua, as maledicências, às vezes engraçadas, que entravam para o anedotário baré, às vezes, para o mal, que acabavam com a reputação de vários e diversos amazonenses, continua como se ainda vivêssemos em uma Província iluminada por candeeiros.
Das palafitas para os condomínios chiques, galgando salões de festas, a calúnia é a mesma, com os mesmos requintes que chegam a separar amigos de infância, parentes, colegas de adolescência, e por aí vai.

Não sou estudiosa no assunto, mas algo sempre me chamou a atenção: o réu, digamos assim, nunca “tira” satisfação com o inventor da mentira, pelo simples fato que, o que traz (e leva) a história, mas não conta quem falou. Nem sob tortura.

A minha segunda observação: como no telefone sem-fio (todo mundo já brincou disso), cada interlocutor repassa o que ouviu aumentando um, dois, três pontos. No final, o circo está armado e o/a indiciado/a está prestes a ser queimado/a em praça pública. Mas, calma, em Manaus é assim. Tudo não passa de uma grande futrica. Fica o dito pelo não dito e assim caminha a humanidade amazonense. Até.

Princesa moderna

Maria Eduarda Garcia, a Duda, estava linda e descolada, recebendo os amigos com vestido curto nude, bordado delicadamente, e aceitava tirar fotos com total descontração, como deve ser toda princesa moderna quando faz 15 anos.

O buffet do Village impecável, champanhe rolando solto, open bar com coquetéis de frutas.  Vários pontos altos, começando com a Decor, by Fabiana Bandeira de Melo, que fez um uma balada tecno neon, com direito ao animado robô Ícaro. A valsa foi ao som de uma orquestra de cordas. O bolo um escândalo, mas tudo no ponto certo, tudo perfeito. Parabéns aos pais José Carlos e Kátula.  E vida longa para a princesa Duda!

A Princesa Moderna (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
Família Garcia: reunida José Carlos, Kátula, Duda, Bernardo (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
Augustinho Maia e Eduardo Brandão (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
Denise Macedo, Cláudia Biaggi e Angela Bastos (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
Alessandra Queiroz, Fernanda Portela e Mary Tuma (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
Ao fundo, Cristiano e papeando, Alessandra Brandão com Márcia Martins e Eduardo Brandão (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
Orquestra de cordas (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
A sempre elegante Júlia Aguiar (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
Detalhe do prendedor de guardanapos (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
O fantástico robô Ícaro (Foto:Mazé Mourão/Portal Amazônia)
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Eco-festival do Peixe-boi de Novo Airão: três décadas lutando pela preservação do peixe-boi

O Ecofestival do Peixe-Boi de Novo Airão foi declarado Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Amazonas. 

Leia também

Publicidade