Naquele tempo, até se justifica, porque em Manaus, naquela época, não tinha luz e, consequentemente, não havia televisão. Contudo, pasme, leitora assídua, as maledicências, às vezes engraçadas, que entravam para o anedotário baré, às vezes, para o mal, que acabavam com a reputação de vários e diversos amazonenses, continua como se ainda vivêssemos em uma Província iluminada por candeeiros.
Das palafitas para os condomínios chiques, galgando salões de festas, a calúnia é a mesma, com os mesmos requintes que chegam a separar amigos de infância, parentes, colegas de adolescência, e por aí vai.
Não sou estudiosa no assunto, mas algo sempre me chamou a atenção: o réu, digamos assim, nunca “tira” satisfação com o inventor da mentira, pelo simples fato que, o que traz (e leva) a história, mas não conta quem falou. Nem sob tortura.
A minha segunda observação: como no telefone sem-fio (todo mundo já brincou disso), cada interlocutor repassa o que ouviu aumentando um, dois, três pontos. No final, o circo está armado e o/a indiciado/a está prestes a ser queimado/a em praça pública. Mas, calma, em Manaus é assim. Tudo não passa de uma grande futrica. Fica o dito pelo não dito e assim caminha a humanidade amazonense. Até.
Princesa moderna
Maria Eduarda Garcia, a Duda, estava linda e descolada, recebendo os amigos com vestido curto nude, bordado delicadamente, e aceitava tirar fotos com total descontração, como deve ser toda princesa moderna quando faz 15 anos.
O buffet do Village impecável, champanhe rolando solto, open bar com coquetéis de frutas. Vários pontos altos, começando com a Decor, by Fabiana Bandeira de Melo, que fez um uma balada tecno neon, com direito ao animado robô Ícaro. A valsa foi ao som de uma orquestra de cordas. O bolo um escândalo, mas tudo no ponto certo, tudo perfeito. Parabéns aos pais José Carlos e Kátula. E vida longa para a princesa Duda!