As imagens registradas com um drone mostram a diferença de paisagem entre a capital sem e com a fumaça proveniente de queimadas que acontecem no Estado.
O fotógrafo Daniel Salazar impressionou seus seguidores ao compartilhar imagens que mostram o céu de Porto Velho, capital de Rondônia, antes e depois de ser encoberto pela fumaça proveniente de queimadas. Segundo o fotógrafo, as fotos foram feitas com um mês de diferença.
Internautas demonstraram preocupação, visto que a época é marcada por queimadas intensas no Estado e na região amazônica.
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Problemas na saúde
Na época de seca, os moradores relatam ser normal a tosse e a falta de ar. Com o acréscimo da inalação de fumaça provenientes de queimadas, os problemas de saúde podem se tornar mais sérios a longo prazo.
De imediato, os materiais contidos na fumaça como monóxido de carbono, dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio, podem trazer dificuldade para respirar, dor e ardência na garganta, além de vermelhidão nos olhos.
Com o tempo e a exposição contínua a esses materiais, os problemas de saúde são mais sérios por prejudicarem pulmões, vasos sanguíneos e até o sistema imunológico. As crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios sofrem ainda mais nesse período.
A previsão é que a população sinta a diferença no ar apenas com o retorno das chuvas, ou seja, meados do mês de outubro.
Verão amazônico
Segundo o meteorologista Marcelo Gama, Rondônia passa pelo período em que os termômetros registram o aumento da temperatura e o clima fica mais seco.
“Rondônia está passando pelo período do verão amazônico, que em média ocorre entre junho e agosto. Neste período do ano as precipitações são bastante reduzidas e geralmente ocorre de forma pontual”,
explicou.
Confira os registros de Salazar:
A primeira foto foi tirada em julho de 2022 e o segundo registro foi feito no início do mês de agosto do mesmo ano. As duas fotografias foram feitas com um drone especial.
*Por Loide Gonçalves, do G1 Rondônia