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Sexta, 19 Abril 2024

Pesquisadores da Ufam trabalham com aplicação de Inteligência Artificial no combate a doenças tropicais

O projeto "AmazonIA - Aplicação de modelos de aprendizagem de máquina e aprendizagem profunda para análise de dados sobre doenças tropicais negligenciadas na Amazônia" foi um dos selecionados pelo Centro de Inovação em Inteligência Artificial para a Saúde (CIIA-Saúde) para receber aporte financeiro de fundações, empresas e instituições de pesquisa.

O AmazonIA tem como objetivo desenvolver e implementar modelos computacionais baseados em técnicas de aprendizado de máquina e aprendizado profundo para auxiliar no diagnóstico, tratamento e prognóstico das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN), melhorando o manejo clínico, a vigilância em saúde e a tomada de decisão no contexto da saúde pública no Brasil.

Mosquito Aedes aegypti - Foto: Envato

DTN 

As DTN são doenças que recebem pouco ou nenhum investimento em pesquisa, por serem endêmicas de regiões menos favorecidas economicamente, tendo assim, poucas ou às vezes nenhuma opção terapêutica disponível, visto que a indústria farmacêutica não vê vantagens nesse mercado. Entre as mais de 20 patologias consideradas DTN na região estão: hanseníase, dengue, leishmaniose, esquistossomose, raiva humana transmitida por cães, escabiose (sarna), doença de Chagas, parasitoses intestinais e tracoma, que são também conhecidas como doenças infecciosas negligenciadas – que põem em risco mais de 200 milhões de pessoas. 

Inseto conhecido como barbeiro - 

Ufam no AmazonIA 


Na Ufam, o projeto será coordenado pelo pesquisador do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Icomp/Ufam), professor Altigran Soares da Silva. Ele destaca que a equipe está engajada para a missão de melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pelas DTN. 


"Estamos entusiasmados com a oportunidade de contribuir para pesquisas relevantes na área de saúde por meio deste projeto. Nosso objetivo é reduzir o impacto social e econômico dessas doenças, melhorando a qualidade de vida das pessoas afetadas e contribuindo para a formulação de políticas públicas eficazes na área da saúde. Estamos ansiosos para começar esse trabalho importante"

afirmou professor Soares.

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