Evento contou com shows de Plácido Domingo, Ivete Sangalo e Andreas Kisser, acompanhados da Orquestra Amazonas Filarmônica
O anúncio de nomes como Justin Bieber e Demi Lovato para a edição 2022 do Rock in Rio reanimou, nas redes sociais, as lembranças e a expectativas relacionadas a um dos principais festivais musicais do Brasil. Pelos palcos da Cidade do Rock já passaram nomes como Iron Maden, Maroon Five, Beyoncé, Guns & Roses, Bon Jovi e P!nk entre uma infinidade de artistas.
O festival, que começou na cidade do Rio de Janeiro, já ganhou edições em outros países como Portugal, onde ocorre o Rock in Rio Lisboa. Em agosto de 2016 o festival também contou com uma edição amazônica, na cidade de Manaus.
Segundo a organização, a intenção era chamar atenção do mundo inteiro para uma situação tão importante como a preservação da floresta amazônica. Para o evento foi montado um palco flutuante com formato de folha nas águas do Rio Negro.
Com shows do tenor Plácido Domingo, Ivete Sangalo e Andreas Kisser, sempre acompanhados da Orquestra Amazonas Filarmônica, o evento, fechado para influenciadores e apoiadores do projeto, teve cobertura mundial pela TV e internet, que levaram a voz da Amazônia para todos os cantos do planeta.
O evento em Manaus marcou o início da campanha Amazônia Live, com a qual o festival pretendia plantar, pelo menos, três milhões de árvores para a restauração de áreas na cabeceira e nascentes dos rios Xingu e Araguaia.
“[No Rock in Rio 2001 decidi que] na minha vida eu não faria nenhum evento que não tivesse um projeto social”, frisou, à época, o empresário Roberto Medina, presidente do Rock in Rio, em entrevista ao Grupo Rede Amazônica.
“A questão do meio ambiente não é mais para os filhos ou para os netos. É para agora. A cada dia, tem mais catástrofes. O RIR tem que se aproveitar disso. A partir daí começamos a pesquisar o meio ambiente. A Amazônia tem uma responsabilidade”, acrescentou o empresário.
Depois da apresentação no palco flutuante, Ivete fez show gratuito na praia de Ponta Negra, zona oeste da capital amazonense, com um público de cerca de 200 mil pessoas.