Foto: Reprodução/No Amazonas é Assim
A capital amazonense é um lugar ímpar. Uma mistura de cultura e sabores únicos. São anos de histórias e mudanças. Para ajudar os nostálgicos, o Portal Amazônia preparou uma lista de coisas que deixam saudades nos manauaras:
1. ‘No balanço do Água, nesse show contagiante’
Quem não dançou com a Banda Água Cristalina? Se disser que não, pede para a mãe mostrar aquelas gravações das fitas VHS de festa de aniversário. De repente você se encontra lá, dando ‘uma requebradinha’.
2. O laguinho das tartarugas no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes
Era o passeio do fim de semana (antes de tantos shoppings centers serem construídos na cidade). Olhar as tartarugas pegando um solzinho, ver os aviões chegando e partindo, e comer pipoca eram parte da diversão. Agora é esperar para ver se as tartarugas voltam após a reforma. A areia está lá.
3. Selva Park
Em uma das avenidas mais conhecidas de Manaus, a Torquato Tapajós, havia o parque aquático Selva Park. Ao invés de selva, tinha um peixe gigante e botos cor-de-rosa. Mas isso não deixava de ser divertido. Quer ver? Pergunta aí para os parentes mais velhos se não pegaram a linha de ônibus 640 e foram curtir o sol e ver as gatinhas e gatinhos se exibindo nos trajes de banho e usando bronzeador.
4. Igarapé do Tarumã
Por falar em água, voltamos um pouco mais no tempo. Alguém lembra dos saudosos igarapés [limpos] de Manaus? Parece mentira. Um dos mais famosos foi o do Tarumã. Hoje não dá para tomar banho nesse igarapé. Aliás, não dá mais nem para chamar de igarapé com tanta poluição. Aliás, ainda tem igarapé em Manaus? Eca.
5. Milhitos e Boliqueijo
Crianças dos anos 90 vão lembrar até do gosto, se duvidar. Milhitos era obrigatório na hora da merenda, como a gente chama o lanche por aqui. Os salgadinhos de milho eram acompanhados de suquinhos de pacote, que com 5 gramas rendiam 2 litros de puro açúcar colorido por apenas 25 centavos. Além do milhitos, tinha também o boliqueijo, que como o nome já diz, eram bolinhas de queijo (só que não).
6. Sebo Arqueólogo
Pense no cheirinho de um livro e nas traças presas nas páginas. Ah! Que delícia. Agora imagine estantes e estantes cheias de vidas alternativas, aventuras e raridades. Assim era o sebo mais famoso de Manaus, o Arqueólogo. Subir as escadas desse sebo que ficava no centro da cidade era se isolar da realidade e se divertir com vinis, quadrinhos, livros para pesquisa e pessoas interessantes (ou estranhas). Pena que fechou em 2012.
7. As ‘Lagoas’ do Amazonas Shopping
‘Piscinas’ no meio de um shopping são bonitas, mas parecem não ser lá muito boa ideia. A área central do Amazonas Shopping era assim. O que deve ter tido de criança caindo ali, hein!? Pelo menos já estavam no centro de compras e podiam ir atrás de uma roupinha nova. Espera…. era esse o objetivo, criançada? Depois da reforma, acabou a brincadeira de passear nas pontes. Ficou clean.
8. Bailes no Atlético Rio Negro Clube
Há algumas décadas, além de investir no futebol amazonense, o Atlético Rio Negro Clube também era um espaço para festas e grandes bailes, como este – ritual? – de debutantes no Salão do Espelhos. Esta na foto é a 36ª turma de moças Rionegrinas, em 1987. Um pouco assustadora essa imagem, mas quem viveu garante que foi bom.
9. Vivaldão
E por falar em futebol, quem lembra do Vivaldão? Esse era o apelido do Estádio Vivaldo Lima, que recebeu jogos da Seleção Brasileira e até do Cosmos, de Nova York. O estádio foi demolido para dar lugar à recém-construída e internacionalmente famosa Arena da Amazônia, um dos palcos da Copa do Mundo de Futebol Fifa 2014. Quem conheceu?
10. Cinemas no centro
Os primeiros cinemas de Manaus ficavam no Centro da cidade. O Guarany, Ipiranga, Grande Otelo, Odeon. Haja criatividade para batizar esses cinemas! Este na foto é o Cine Chaplin em 1987, na Avenida Joaquim Nabuco. Virou pub. Hoje, ninguém sabe responder. E é melhor não comentar muito sobre os cinemas atuais do Centro…