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Quarta, 24 Abril 2024

Retrospectiva 2021: Confira os principais acontecimentos do ano no Acre

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Em 2021 o Acre passou por problemas na saúde pública em função da pandemia da Covid-19, mas também registrou situações inusitadas. Confira quais foram os fatos e números que marcaram o Estado na 'Retrospectiva 2021 - Acre', no Portal Amazônia:

Primeiro bebê

O nascimento da primeira criança no ano também é símbolo de esperança e renovação. E o primeiro bebê acreano de 2021 nasceu às 0h32 na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. Tales Gael é o primeiro filho de Adrielen Lima de Souza, de 19 anos, e nasceu com 3,790 quilos, de parto normal.

Foto: Lidson Almeida/Rede Amazônica AC

Nomes mais registrados

Os nomes mais registrados este ano no Acre, segundo o Portal da Transparência do Registro Civil da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (ARPEN), foram, dos masculinos, Gael (148) e Arthur (121), e dos femininos Maria Alice (63) e Lorena (62).

Na lista geral, nomes femininos não aparecem entre os dez mais registrados, ocupando somente a partir da 13ª posição.

Foto: Reprodução/Arpen

Nascimentos e mortes

Ainda de acordo com a Arpen, somente no Acre foram contabilizados 16.552 registros de nascimentos em 2021, 1.492 a mais que em 2020.

Os municípios com maiores números de registros são Rio Branco (6.564), Cruzeiro do Sul (2.736) e Tarauacá (1.088). O município com o menor número foi Bujari, com 166 registros.

Já o número de óbitos, comparado à 2020 - 4.840 registros - subiu para 5.328.

Casamentos

Em 2021, os acreanos firmaram mais uniões que em 2020. Enquanto no ano anterior foram 2.705 registros, este ano o número de casamentos no Estado aumentou para 3.821.

A mulher mais velho do mundo?

Já pensou em ultrapassar os 100 anos de idade? Algumas pessoas pelo mundo já conseguiram esse feito e um documento mostra que uma indígena acreana tem 129 anos. Isso seria 12 a mais que a mulher considerada como a mais velha do mundo pelo Guiness Book, a japonesa Kane Tanaka, com 117 anos.

Na certidão de nascimento de Maria Lucimar Pereira Kaxinawá consta que ela nasceu em 3 de setembro de 1890, no seringal Porto Rubin, em Feijó. Ela vive atualmente na Aldeia Boca do Grota, no seringal Curralinho, e fala pouco o português, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Terremotos

O Acre foi outro Estado que sentiu tremores de terra em 2021. Um terremoto de 5,9 de magnitude foi registrado no município de Tarauacá a uma profundidade de 589,4 quilômetros da superfície, em outubro. O tremor foi sentido por volta de 8h da manhã na região de acordo com as informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Outro terremoto, dessa vez de magnitude 7,5, ocorreu em novembro na Amazônia peruana, mas também foi sentido nas cidades acreanas Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Santa Rosa do Purus. O epicentro ocorreu a cerca de 98 quilômetros do município de Santa Maria De Nieva, no Peru, a 131 quilômetros de profundidade.

Terremoto de magnitude 7,5 ocorreu em novembro na Amazônia peruana. Foto: Reprodução/USGS

Imigrantes

Um dos grandes destaques sociais em 2021 no Acre foi a situação dos imigrantes haitianos. que ocuparam a Ponte da Integração, que liga a cidade acreana de Assis Brasil à cidade Iñapari, no Peru. O grupo fechou o local porque queria passar para o país vizinho, que estava com as fronteiras fechadas por causa da Covid-19. 

A União teve que pedir reintegração de posse da ponte. A situação foi chamada de "caótica" pelo prefeito Jerry Correia e mais de 300 imigrantes acamparam na ponte.

Foto: Jhonei Araújo/Arquivo pessoal

Covid-19 e vacinação

De acordo com o Boletim da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) do dia 30 de dezembro, o número de infectados pela Covid-19 no Estado subiu para em 88.384.

Até o momento, o Acre registra 252.901 notificações de contaminação pela doença, sendo que 164.455 casos foram descartados e 62 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux.

Pelo menos 86.228 pessoas já receberam alta médica da doença, sendo que quatro seguem internadas até o fechamento do boletim. O número de mortes por Covid-19 em todo o Estado é de 1.851.

A esperança na luta contra a pandemia do novo Coronavírus no Acre cresceu no dia 19 de janeiro, quando o primeiro lote de vacinas chegou ao Estado. Mas ainda assim, como em outros Estados brasileiros, o Acre também enfrentou a grave crise no sistema de Saúde, com colapso de 100% de leitos de UTI para Covid-19 ocupados.

De acordo com o Monitoramento de Doses Aplicadas - SI-PNI, do Ministério da Saúde, a última atualização da vacinação ocorreu em 9 de dezembro. Até esta data, o Acre teve 1.021.379 Doses Aplicadas, sendo 566.240 Primeira Dose, 420.673 Segunda Dose, 12.193 Dose Única e 18.411 Dose de Reforço. No total, 432.866 pessoas estão com o ciclo de imunização recomendado completo.

Foto: Clodovildo Nascimento/Rede Amazônica AC

Enchentes

As enchentes também foram destaque este ano, tanto que o governo do Acre teve que decretar calamidade pública, no dia 22 de fevereiro, em dez cidades acreanas afetadas pelas enchentes. Além da capital Rio Branco, uma das cidades mais atingidas foi Sena Madureira que ficou 80% debaixo d'água. O Rio Iaco chegou a 18,15 metros e atingiu mais de 5,2 mil famílias da cidade.

Quase 130 mil pessoas foram atingidas pela enchente dos rios no Estado este ano. O governador chegou a decretar no dia 16 de fevereiro situação de emergência não somente por conta da cheia dos rios, mas também pelo surto de dengue, pela crise migratória na fronteira e pela Covid-19.

O problema é que assim como a enchente foi rigorosa este ano, o Rio Acre também sofreu com a seca, chegando a menos de dois metros em Rio Branco. Em algumas regiões, foram 40 dias sem chuva.

Foto: Marcos Vicentti/Secom AC

Mas durante a enchente no Estado, algo inusitado aconteceu: a dona de casa Gessiane Monteiro, de 32 anos, tomou um susto ao encontrar um peixe de pelo menos 12 quilos e mais de um metro no quintal, em Sena Madureira

Foto: Gessiane Monteiro/Arquivo pessoal

Meia-noite!

Outra situação inusitada que ganhou destaque no Acre em 2021, foi a história do boi Meia-noite. Tudo porque o animal possui três chifres.

O boi tem quatro anos e virou atração na fazenda em que vive, em Rio Branco. De acordo com o veterinário da fazenda, Gilberto Marzola, a condição do bicho não é inédita, mas "é raríssima".

Foto: Janine Brasil/G1 Acre

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