Conheça a Serra do Divisor, paraíso natural do Acre que encanta com cachoeiras e trilhas

Considerado um dos locais de maior biodiversidade do mundo, o Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre, encanta por sua exuberante beleza natural. 

Considerado um dos locais de maior biodiversidade do mundo, o Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre, encanta por sua exuberante beleza natural. Com cachoeiras, trilhas e mirante, é um dos melhores destinos para quem deseja se conectar com a natureza.


É o quarto maior parque nacional brasileiro e é considerado também o local de maior biodiversidade da Amazônia. Criada em 1989, a unidade de conservação (UC) é gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo governo federal.

O acesso à área é realizado pelo município de Mâncio Lima. O turista pode chegar por via terrestre, pela BR-364. Para diminuir o tempo de deslocamento, tem a opção de ir de avião até Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Estado, e tomar a estrada para Mâncio Lima. Chegando lá, é necessário pegar uma embarcação pequena e fazer uma viagem de oito horas, em média, pelos rios Japiim e Moa até a serra.
Serra do Divisor. Foto: Marcos Vicentti

O que fazer na Serra do Divisor 

Mirante Serra da Jacirana  

Ponto de observação localizado a 500 metros acima do nível do mar, é uma das opções de passeio ofertadas aos turistas. O ambiente é ideal para apreciar o nascer ou pôr do sol. A profusão de cores do céu é um espetáculo à parte.

Para chegar lá é necessário encarar uma subida bem inclinada por cerca de 20 minutos. 

A vista a partir do Mirante. Foto: arquivo pessoal

Cachoeira Formosa 

Uma das mais bonitas da região. Águas negras e três quedas d’água compõem o cenário natural. Para conhecer o local, o turista precisa se aventurar por uma trilha de 30 quilômetros mata adentro – 15 para ir e outros 15 para voltar. 

Cachoeira Formosa. Foto: Marcos Vicentti

Cachoeira do Amor

São cerca de 20 minutos caminhando após a descida. A Cachoeira do Amor só foi descoberta em 2010. 

Cachoeira da Estátua 

Fica a uns 500 metros da Cachoeira do Amor, continuando a trilha. Após dois lances de escada de madeira, pode-se contemplar uma das mais belas quedas d’água do parque. 

Cachoeira da Estátua. Foto: Marcos Vicentti

Buraco Central 

Em busca de petróleo, na década de 40 a Petrobras perfurou a área na profundidade de 700m, em vão. Mas a incisão atingiu o lençol freático e deu origem a uma espécie de olho d’água.

O local tornou-se uma espécie de banheira permanente de hidromassagem natural, com água morna, gerando uma queda d’água que se lança direto no Rio Moa. 

A força das águas do Buraco Central surpreende os turistas. Foto: arquivo pessoal

Cachoeira do ar condicionado 

Tem cerca de cinco metros, com uma queda forte, e, dependendo do volume de água, divide-se em “V”. Foi nomeada assim por conta de um vento frio e úmido que sopra com a velocidade da água.

Forma uma piscininha de águas cristalinas com fundo de areia. Para chegar até ali, é necessário fazer uma pequena trilha de cerca de dez minutos. 

Cachoeira Pirapora I 

O visual depende da época do ano: sua altura no período da cheia se reduz pela durante a estação seca. A água cai no Rio Moa, aí o acesso é direto de barco. 

Cachoeira Pirapora I. Foto: Diego Gurgel

Cachoeira Pirapora II 

O acesso se dá pela Pirapora I. Em alguns minutos de trilha, é possível contemplá-la. Além dessas cachoeiras, existem outras. E duas cavernas foram descobertas recentemente no local. 

O local desperta equilíbrio e serenidade nos visitantes. Foto: cedida

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