O Portal Amazônia separou alguns lugares no Estado para quem busca uma experiência na Floresta Amazônica
Parque Capitão Ciríaco
O Parque Capitão Ciríaco é o maior seringal urbano do mundo. Um dos mais importantes espaços históricos e de lazer de Rio Branco. Constitui-se num verdadeiro museu a céu aberto, dedicado à formação histórica e cultural acreana e conectado ao surgimento da cidade de Rio Branco. Suas construções retratam a arquitetura tradicional acreana.
Reserva Extrativista Chico Mendes
Outra experiência incrível são as trilhas no meio da floresta. As trilhas guiadas podem ser feitas com moradores locais ou guias turísticos.
A Reserva Extrativista Chico Mendes é referência no circuito de trilhas. O trajeto percorre seringais e várias partes da reserva, permitindo ao caminhante sentir a floresta densa e preservada em toda sua plenitude, com cheiros e sons da mata e das inúmeras espécies de animais que dividem o espaço com seringueiros e quebradores de castanha do Brasil.
Uma caminhada pode durar até quatro dias na floresta. No caminho, o turista vivencia o cotidiano dos habitantes das matas e percorre a reserva em meio à floresta exuberante, com árvores centenárias e gigantescas.
Rio Croa
O Rio Croa, localizado em Cruzeiro do Sul, a 648 km da capital Rio Branco, guarda paisagens naturais de muita riqueza em fauna e flora. O rio de águas escuras, com características de lago, chama atenção por sua beleza.
Ao longo do Rio Croa é fácil encontrar árvores centenárias, como a samaúma e a seringueira, além de vitórias-régias, que nas águas do Croa se proliferam e embelezam ainda mais o lugar, paradisíaco. Existem restaurantes e pousadas no local.
Parque Nacional da Serra do Divisor
É o quarto maior parque nacional brasileiro e é considerado também o local de maior biodiversidade da Amazônia. Criada em 1989, a unidade de conservação (UC) está situada na fronteira entre o Acre e o Peru, com território distribuído pelos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves.
O Rio Moa é uma das principais atrações do parque, possui lindas cachoeiras e corredeiras, e é navegável por embarcações de pequeno porte durante o ano inteiro. Recentemente, foram descobertas cavernas no local. Populações indígenas e seringueiras habitam no local.
O parque pode ser visitado, sem restrição, durante o ano todo.
Turismo de experiência
No Acre, pode-se conhecer os encantos da floresta, celebrar a cultura e a espiritualidade dos povos indígenas, comunidades ribeirinhas e seringueiras. O etnoturismo, turismo de experiência e vivência são fortíssimos no Acre.
Existe atualmente, no Acre, uma população aproximada de 17 mil indígenas vivendo em cerca de 200 aldeias, distribuídas em 36 terras indígenas (TIs) reconhecidas. A área estimada das TIs é superior a 2,4 milhões de hectares, o que equivale a 16% da extensão do estado, localizadas nas bacias dos rios Purus e Juruá, conforme dados adquiridos por meio de pesquisa no site da Comissão Pró-Índio do Acre (CPI).
Dessas, várias etnias permitem visitações turísticas, como os povos Puyanawa (próximo a Mâncio Lima); os Nukini (no entorno do Parque Nacional da Serra do Divisor); os Yawanawá, em Tarauacá; os Ashaninka, no Alto Juruá; os Shanenawa, em Feijó, e os numerosos Kashinawá, ou Hunî Kuîn, como preferem ser chamados.
Biodiversidade
A fauna e a flora são riquíssimas e podem ser apreciadas e admiradas em todos os 22 municípios acreanos.