Acre é o terceiro maior produtor de castanha-do-pará do país, aponta IBGE

Estado foi responsável por 6.769 toneladas em 2020, o que equivale a 20,4% do total produzido no país. Estado também é o quarto maior produtor de açaí do país.

Foto: Divulgação/Agência Pará

A produção acreana de castanha-do-pará foi a terceira maior do Brasil em 2020, segundo a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estado foi responsável por 6.769 toneladas em 2020, o que equivale a 20,4% do total produzido no país, com valor da produção de R$ 17,6 milhões. Esse valor que corresponde a 18% do montante de dinheiro total produzido pela extração vegetal do Estado.

Brasileia lidera a produção acreana de castanha-do-pará, com mais de 3 mil toneladas. Rio Branco, com 2.741 toneladas e 1.218 toneladas, são o segundo e terceiro municípios do Acre com maiores quantidades produzidas do produto.

No ranking, o Amazonas aparece em primeiro lugar na produção da castanha, com 11.707 toneladas produzidas. No segundo lugar ficou o Pará, com 8.643 toneladas produzidas e R$ 20,8 milhões em valor de produção em 2020.

Açaí 

Foto: Reprodução/Rede Amazônica

Em relação ao açaí, o maior produtor do país é o Pará. O estado produziu 149.671 toneladas com valor de produção de R$ 569,1 milhões.

Já o Acre aparece em quarto lugar na produção do fruto, com 4.654 toneladas produzidas e valor de produção de R$ 5,5 milhões, o correspondente a quase 10% do valor total produzido na extração vegetal do Acre.

Entre os municípios acreanos, Tarauacá foi o que mais produziu o fruto, com 2.161 toneladas, seguido de Feijó, com produção de 1840 toneladas e Rio Branco, com 1168 toneladas produzidas.

O segundo maior produtor do país é o Amazonas com 43.733 toneladas produzidas no ano passado e valor de produção de R$ 74,5 milhões. Em terceiro lugar no ranking está o Maranhão, com 17.809 toneladas produzidas e R$ 34,8 milhões em valor de produção.

Outros produtos

O Acre produziu 269,1 mil metros cúbicos de madeira em tora na extração vegetal. No total, o estado somou um valor de produção de mais de R$ 21,4 mil.

Entre os produtos madeireiros, apenas a madeira em tora apresentou crescimento de 8,5% no valor de produção e ocorreu redução no carvão vegetal e lenha de 0,5% e 2,1%, respectivamente. Os municípios em destaque, em termos de valor de produção, para extração de madeira em tora são Feijó (33%) e Sena Madureira (18%).

A produção de borracha chegou a 318 toneladas. Segundo a pesquisa, o látex coagulado apresentou crescimento relevante de 155% no valor da produção em relação a 2019, totalizando R$ 3,9 milhões no ano passado, resultante de aumento de produção e preços médios. Os municípios em destaque, em termos de valor de produção, para a produção de látex coagulado são Xapuri (45%) e Tarauacá (14%).

Extrativismo vegetal

Em 2020, no Acre, o valor da produção da extração vegetal (coleta de produtos em matas e florestas nativas) foi R$ 57 milhões, com baixa de 21,3% em comparação com a 2019. Dos nove grupos de produtos que compõem a exploração extrativista, dois (borracha e a madeireiros) apresentaram aumento no valor de produção.

Conforme o IBGE, a queda do valor produção da extração vegetal apontada pela pesquisa tem relação com a retração do grupo alimentícios, cuja participação era de 59% em 2019, passando para 41% em 2020. 

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