Tix será implantado a partir do mês de abril, em 61 escolas da rede municipal de ensino.
Uma nova ferramenta didática chega para somar na educação das escolas de Boa Vista, sobretudo o ensino especial. É o Tix Letramento, que substitui o teclado convencional de um computador, possuindo apenas nove teclas e é voltado para alunos com deficiência que estudam na rede municipal.
O Tix Letramento é voltado para alunos com deficiências físicas, motoras ou cognitivas, além de Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), Transtorno do Espectro Autista, altas habilidades e superdotação, transtornos e dificuldades de aprendizagem, entre outras.
“Com o ‘Tix Letramento’ vamos oferecer para as crianças com deficiência, ferramentas tecnológicas e pedagógicas adaptadas para o desenvolvimento educacional. Essa é mais uma novidade que vai estimular o aprendizado dos alunos matriculados na rede municipal, além de integrar e motivar a inclusão de todos”, destacou o prefeito Arthur Henrique.
O programa será implantado a partir do mês de abril, em 61 escolas de Boa Vista que possuem salas multifuncionais e também, no Centro Municipal Integrado de Educação Especial (Centrinho), após capacitação dos professores. A proposta é auxiliar os alunos sem fala ou sem escrita funcional, além da aprendizagem na área do letramento e da matemática.
Segundo dados do Censo Escolar de 2020, cerca de 1.150 alunos da educação especial estão matriculados na Rede Municipal de Ensino. A Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), desenvolve suas ações na Modalidade de Educação Especial, com base na Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Aland Emannuella é professora da sala de recursos multifuncionais e dá aula para 15 alunos com deficiência na Escola Municipal Glemíria Gonzaga Andrade. Ela fala ressaltou que a ferramenta vai permitir tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas.
“Com esse programa vamos poder trabalhar com alunos com diferentes deficiências, como cadeirante, autista, síndrome de down, dentre outros. E vai permitir que nós professores possamos desenvolver as habilidades e potencialidades deles, de maneira lúdica, para assim, aperfeiçoar o cognitivo de cada um” disse a professora.