Tema da COP 26, descarbonização é compromisso da Energisa em Rondônia

Maior distribuidora de energia da Amazônia Legal, a empresa investe para reduzir em 293 mil toneladas/ano os gases do efeito estufa emitidos na geração de energia a óleo diesel no Estado

Com atuação em quatro Estados da Amazônia Legal, a Energisa tem projetos que contribuem diretamente no desenvolvimento sustentável da região e o maior deles é o de desativação de 19 usinas de geração de energia a óleo diesel na região até 2025. Apenas em Rondônia, 13 usinas desse tipo serão substituídas até 2022, reduzindo em 293 mil toneladas a quantidade de gases do efeito estufa emitida por ano.

Além disso, iniciativas de universalização da energia elétrica na região, como o programa ‘Luz para Todos’ e a ‘Vila Restauração’, contribuem para que milhares de “motorzinhos” que funcionam no interior da Amazônia também sejam substituídos por energia de fonte mais limpa e de melhor qualidade.

De acordo com o diretor técnico da Energisa, Fabrício Sampaio, o desligamento das usinas a óleo diesel é possível graças à conexão de regiões que estavam isoladas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o mesmo que leva energia para a maioria dos brasileiros. Essas regiões são atendidas por usinas a óleo sem ligação com o SIN. Para que a substituição seja possível, estão sendo construídas 25 novas subestações em todo o Estado e mais de 1 mil quilômetros de redes de alta tensão.

“Conectadas ao SIN, essas regiões passam a receber energia limpa e de qualidade, sem limitação na oferta. Ou seja, não falta mais energia para abrir uma sorveteria, um salão de beleza ou mesmo um frigorífico nessas localidades”, comemora.

Leia também: Energisa levará energia limpa para 90 mil famílias de Rondônia até o fim de 2021

Foto: Divulgação/Energisa

Para além do impacto da substituição dessas grandes térmicas, que chegam a atender municípios com até 40 mil habitantes, como Buritis, a universalização de energia também tem efeito na descarbonização da energia na região. Embora seja difícil de medir, esse impacto é fácil de perceber pelos relatos dos clientes.

É o caso da Fabiana Pires, de Costa Marques. A Energisa desativou a usina a óleo diesel no município no fim de 2020, dois anos após assumir a concessão em Rondônia. Antes da inauguração da subestação que permitiu a ligação do município ao SIN, a pouca oferta de energia da usina era um limitador para atender as áreas rurais do município.

Com isso, Fabiana tinha energia apenas do “motorzinho”, que não podia ficar ligado o dia inteiro e não era suficiente para puxar a água do poço amazônico, o que ela fazia com ajuda de um balde.

Leia também: Energia melhora acesso a água e dá um refresco na vida dura do trabalhador no campo

Para levar energia limpa e de qualidade para localidades ainda mais remotas do que essas, atendidas por sistemas isolados, como era o caso de Costa Marques, a Energisa também tem trabalhado em soluções inovadoras. Exemplo disso é a Vila Restauração, no Acre, onde o custo e o impacto de levar uma rede elétrica tradicional exige a adoção de novas tecnologias.Na Vila Restauração, a empresa inaugurou, em outubro deste ano, um projeto com 600 painéis solares.

Saiba mais: Conheça a Vila Restauração, que recebe projeto pioneiro de energia solar

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Rede de diagnóstico de malária em Boa Vista busca ser referência para a região Norte

O projeto foi motivado pela necessidade de fortalecer o diagnóstico precoce e tratamento adequado da Malária em Boa Vista e já foi apresentado ao Ministério da Saúde.

Leia também

Publicidade