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O quarto dia de programação na Cidade Junina, em Macapá (AP), marcou o início das disputas das quadrilhas que concorrem à etapa estadual do concurso promovido pelo Instituto Arraía no Meio do Mundo.
Nas arquibancadas, os aplausos, os sorrisos e os olhares atentos refletiam o entusiasmo de quem presenciava cada apresentação. Entre os convidados especiais estavam jovens assistidos pela Central Única das Favelas (CUFA) Amapá, que participaram de uma atividade de inclusão social promovida pelo projeto Arraiá Amazônico, da Fundação Rede Amazônica.
“Uma experiência maravilhosa. Nunca tinha vindo. É muito bom prestigiar tudo isso de perto”, contou Iara Piris, de 24 anos.
A proposta da ação é garantir o acesso à cultura por meio da arte e do entretenimento. Para a presidente da CUFA no estado, ações como essa são essenciais para ampliar oportunidades para quem, muitas vezes, tem o tempo corrido ou mora em áreas mais afastadas do centro.
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“São momentos como esse que fazem nossos jovens se sentirem vistos, valorizados e, principalmente, felizes”, destacou Alzira Nogueira, presidente da CUFA Amapá.
O Arraiá Amazônico é um projeto que une tradição, responsabilidade social e ações de educação ambiental. A atividade contou também com o apoio da empresa Tratalyx Serviços Ambientais, que levou orientações sobre o descarte correto de resíduos.
“Estamos aqui somando forças. Acreditamos que cultura e educação ambiental precisam andar juntas. Por isso, é uma honra contribuir com esse projeto tão importante”, afirmou Danilo Monteiro, engenheiro técnico e representante da Tratalyx.
Após aprender sobre sustentabilidade, José Richard Figueiredo, de 24 anos, se juntou ao público para torcer pelo grupo do próprio bairro. E confiança não faltou: “Porque o nosso grupo é bom, né?”, brincou, animado.
A ação reforça o compromisso da Fundação Rede Amazônica com a inclusão e a valorização das tradições culturais na região Norte.
Arraiá Amazônico
O Arraiá Amazônico é uma realização da Fundação Rede Amazônica (FRAM) em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA-Amapá), Associação Casa da Hospitalidade, Lar Betânia – Casa da acolhida Marcello Candia; e apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (Secult), Governo do Amapá e Tratalix Serviços Ambientais.
