Artesãos indígenas aproveitam para comercializar seus produtos originais como biojoias, tapeçarias, roupas e utensílios.
A 42ª edição da Exposição-Feira Agropecuária de Roraima (Expoferr) segue com uma programação cheia de oportunidades. Alguns artesãos indígenas aproveitam para comercializar seus produtos, como biojoias, tapeçarias, roupas e utensílios. Eles expõem em uma área especial dentro do Parque de Exposição Dandãezinho, localizado no Monte Cristo, zona Rural de Boa Vista.
A artesã Melânia Pascoal Wapichana, da Organização dos Indígena na Cidade (Odic), levou para o público biojoias e redes produzidas por ela. Cada peça tem um significado especial e são confeccionados com produtos regionais.
“São sementes e produtos que encontramos na natureza. Alguns colares possuem significados especiais como amor pela família ou natureza”,
destacou.
Já quem passava pela bancada do artesão Felizberto Riveiro Perez ficavam encantados pelos objetos feitos à mão. Ele ficou satisfeito com o retorno financeiro que a Expoferr trouxe. “Graças a Deus, os clientes ficam satisfeitos com as minhas obras. Consegui comercializar várias peças do meu mostruário”, comemorou o artesão.
Crescimento
De acordo com o secretário de Comunicação do Estado de Roraima, Weber Negreiros a Expoferr é um lugar de integração. Ao Portal Amazônia, ele afirmou que tanto os grandes produtores, quanto os pequenos recebem o mesmo tratamento e podem alavancar os seus produtos durante o evento.
“O trabalho forte que fizemos nesta edição é desmistificar a ideia que o agronegócio é só o grande. Ele nasce na agricultura familiar e cresce. Hoje a gente tem comunidades indígenas que estão duplicando áreas e conseguem um investimento necessário para expandir os seus horizontes”,
disse.
Sobre a Expoferr
Ao todo, 93 mil m² de infraestrutura estão montadas no Dandãezinho, localizado no bairro Monte Cristo, zona rural de Boa Vista, onde é celebrada a 42ª edição da Exposição Feira Agropecuária de Roraima (Expoferr). O evento possibilita a geração de negócios e empregos diretos e indiretos. É estimada uma média de 80 mil visitantes por dia na edição de 2023.
O público pode vivenciar diversas experiências ligadas ao agronegócio, ideias inovadoras, economia criativa, agricultura familiar, rota do agro, fazendinha, negócios internacionais, segurança jurídica, importação, pesca e aquicultura, vitrines tecnológicas, melhoramento genético, comercialização de veículos e produtos e, claro, praças com diversidade gastronômica típica da região.