Glocal Amazônia 2025 oferece experiências culturais, bem-estar e imersão tecnológica em programação paralela

Durante a Glocal, o público pôde vivenciar desde a arte indígena e práticas de yoga até uma mostra de curtas-metragens exibidos com o auxílio da realidade virtual.

Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

Além dos painéis sobre meio ambiente, sustentabilidade e cultura pensando em soluções para a Amazônia, a Glocal Amazônia 2025 realizou em Manaus (AM) atividades paralelas que reforçam o bem-estar, a história da Amazônia e a identidade regional. O público pôde vivenciar desde a arte indígena e práticas de yoga até uma mostra de curtas-metragens exibidos com o auxílio da realidade virtual.

📲 Confira o canal do Portal Amazônia no WhatsApp

O artista Tuniel Mura levou a pintura corporal indígena para o evento, ressaltando a ancestralidade dos povos originários.

“A pintura corporal é uma forma de mostrar um pouco mais da cultura dos povos indígenas”, explicou. As pinturas utilizam tinta extraída do genipapo, que permanece na pele de sete a 15 dias. “O desenho pode ser feito em qualquer parte do corpo. Todo o conhecimento aprendi com meus pais e agora posso levar isso para os meus filhos”, contou Tuniel, reforçando a tradição passada de geração em geração.

Participantes tiveram a chance de fazer um desenho indígena com tinta produzida a partir do jenipapo, fruto típico da região. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

Para os apreciadores do audiovisual regional, a Glocal apresentou a Mostra de Filmes em Realidade Virtual (VR), com três produções:

  • ‘Awavena’, de Lynette Wallworth;
  • ‘Cipó de Jabuti – Histórias Ribeirinhas da Amazônia’, de Guilherme Novak, Rafael Bittencourt e Odenilze Ramos;
  • e ‘Fazedores de Floresta’, do Instituto Socioambiental.

A curadoria ficou a cargo de Clarissa Hungria, gerente de conteúdo da Glocal. “Com os curtas, o público consegue estar imerso em experiências que muitas vezes estão distantes, sentindo-se parte daquela narrativa, principalmente com o auxílio do VR [realidade virtual, em tradução livre]”, destacou.

Participantes conheceram a Amazônia através do VR. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

No meio da intensa programação, uma sala de bem-estar funcionou como ponto de equilíbrio para os visitantes. A instrutora Mariellen Kuma ministrou aulas de yoga voltadas para postura, equilíbrio e percepção corporal.

“Trouxemos uma prática pensando na correria do dia a dia. A yoga é uma pausa necessária. Diferente do hábito de silenciar o corpo com remédios, queremos sentir as sensações, ouvir o que o corpo comunica. Pergunto sempre sobre as dores que as pessoas já têm para conduzir a melhor aula para cada uma”, explicou.

Mariellen destacou ainda a importância da Glocal para aproximar novos públicos da prática: “Muita gente acha que yoga é só para pessoas superflexíveis. O evento fura bolhas e mostra que a prática é para todos, especialmente para quem sente dores ou vive uma rotina estressante e precisa desacelerar”.

Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

Glocal Experience Amazônia 2025

A Glocal Experience Amazônia 2025 é idealizada e operada por DreamFactory, com realização da Fundação Rede Amazônica e tem o apoio de Bono Conta, Clube POP, Amazônica Net, Águas de Manaus, Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Governo do Amazonas.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Comissão de Direitos Humanos aprova criação da Política Nacional de Segurança dos Povos Indígenas

A proposta reafirma competências de vários órgãos de Estado relacionadas ao combate à violência contra os povos indígenas.

Leia também

Publicidade