Dicas para evitar as pragas mais comuns do inverno amazônico

Foto: Reprodução/Shutterstock

O inverno amazônico é o período chuvoso em que os rios e igarapés sobem de nível. Neste período, domicílios e empresas sofrem com a infestação de duas pragas: roedores e mosquitos. Segundo a engenheira agrônoma da empresa Emops, Roberta Melo, com as devidas observações é possível diminuir a incidências desses animais em espaços privados.

A maior incidência de roedores nessa época acontece porque, com a cheia de rios e igarapés, esses animais perdem seus abrigos em galerias e bueiros. “Sem abrigo eles saem dos bueiros da cidade e buscam novos lugares para ficar. Casas e estabelecimentos comerciais passam a ser a mais possível refúgio deles”, explica Roberta.

Os roedores são os animais que mais preocupam por causa de doenças, como a leptospirose, e danos materiais. Segundo a agrônoma, os dentes dos roedores crescem rapidamente durante toda a vida, por isso eles sentem a necessidade de estar sempre roendo. Na busca por objetos para isso eles acabam causando danos a fios elétricos, cabos de rede e até objetos de madeira.

A outra praga do inverno amazônico, os mosquitos, se proliferam pela presença de água parada. É nesta água que a fêmea do mosquito põe seus ovos, onde eles eclodem e passam por um processo de maturação até chegar a vida adulta. Durante as chuvas pequenos espaços, em áreas de geralmente difícil acesso ao ser humano, tornam-se lugares ideais para a proliferação da espécie.

Como prevenir

Segundo Roberta Melo, para prevenir a entrada desses animais é necessário ficar atento a quatro pontos específicos: acesso, abrigo, alimento e água. Esses são as características necessárias para a existência de pragas no estabelecimento comercial ou domicílio. Quando você atua nessas quatro pontas dificilmente pragas vão conseguir se proliferar”, afirma a agrônoma.

A dificuldade de acesso é a primeira medida a ser tomada para prevenir o surgimento de pragas. Por isso é importante vedar frestas e buracos. Fique atento a lixeira próximas a sua casa e bueiros abertos, eles podem estar servindo como meio de acesso de pragas. Acondicionar corretamente o lixo, não deixar entulho e material em desuso acumulado podem diminuir a quantidade de abrigos possíveis para esses animais.

Os alimentos e água são a principal fonte de energia para a manutenção e reprodução de pragas num espaço. Por isso é importante manter os alimentos em recipientes hermeticamente fechados, manter o local higienizado e organizado e minimizar toda e qualquer situação que favoreça alimento e água para essas pragas.

Ao final é importante buscar a análise de especialistas que possam guiar da melhor maneira possível o controle e extermínio de pragas. “É muito comum que o dono não consiga identificar os quatro pontos que favorecem o surgimento de pragas no seu estabelecimento. Por isso é importante contratar uma empresa que realize o trabalho de consultoria para controle de pragas”, finaliza a agrônoma.

Emops

Fundado em 1971, por Francisco Aguiar Frota, o Grupo Emops é pioneiro na região norte em controle de pragas urbanas, manutenção de extintores e esgotamento de fossas. Presente em seis estados brasileiros: Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Acre, Pernambuco e Santa Catarina – onde iniciou seu processo de expansão para o sul do país – o Grupo se reinventa ano após ano com novas tecnologias e serviços para oferecer maior qualidade no atendimento. A sede em Manaus está localizada na Avenida Constantino Nery, n° 1.771, no bairro São Geraldo. Para mais informações: (92) 3301-4444.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Projeto de cosméticos sustentáveis assegura renda de comunidades na Amazônia

O Projeto Cosméticos Sustentáveis da Amazônia é uma parceria público-privada que congrega 19 associações de produtores focadas na extração da biodiversidade amazônica.

Leia também

Publicidade