O estresse é uma coisa necessária. Embora colocado como vilão, a ciência já sabe que ele tem um papel importante na reação da espécie às ameaças. O cortisol, conhecido como hormônio do estresse, liberado pelo cérebro em circunstâncias de pressão, deixa as pessoas em situações de pressão mais atentas, ágeis e competitivas. Entretanto, segundo a psiquiatra da Integral Ocupacional, Alessandra Tereza, em Manaus (AM), a sociedade moderna tem exigido cada vez mais das pessoas.
Segundo Alessandra, o problema do estresse acontece quando se ultrapassa os próprios limites. “O primeiro sinal de que o estresse pode estar prejudicando é quando por dificuldades pessoais a pessoa acaba não conseguindo gerenciar seus problemas. Isso porque hoje você sofre muitas pressões”, afirma.
A Pesquisa Stress no Brasil, feita pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS) sob a direção de Marilda Novaes Lipp, mostrou que 54% dos brasileiros acredita que o seu nível de estresse é controlável e 34% disseram que é realmente excessivo. A maioria dos entrevistados afirma que a ansiedade é a principal doença associada ao estresse, na frente de gastrite, problemas respiratórios e depressão.
Isso acontece, afirma Alessandra, porque as cobranças da vida moderna são “quase” ilimitadas. “Você precisa ser o melhor funcionário, ter um corpo perfeito, ser mãe ou pai, gerenciar suas contas, ser responsável em projetos, a lista não para. Chega um momento que seu corpo não aguenta e daí vem o estresse que gera problemas”, afirma.
A forma com que se lida com a dor, a adversidade e a perda é parte da maturidade emocional de cada pessoa. Essa habilidade tem o nome de inteligência emocional. De acordo com Alessandra, cada pessoa é única e pode lidar com diferentes emoções. Algumas, ao se deparar com alguma adversidade, se cobram muito e caem em crises de choro. Outras, que sabem lidar melhor com as emoções, quando exigidos tem resultados melhores.
Segundo a psiquiatra, outra forma de diminuir o estresse é entender seus próprios limites. “Imaginamos que uma pessoa o equivalente a um copo de água de estresse, mas no ambiente de trabalho ela tem que diariamente lidar no trabalho com o equivalente a dois copos. A pessoa vai ter que uma sensação de esgotamento mental e cansaço crônico. Esse cansaço contínuo acaba com as reservas energéticas e fica cada vez mais difícil administrar crises de choro, irritabilidade, gritos no ambiente de trabalho, respostas atravessadas e queda de produtividade. O funcionário fica incapaz de oferecer a empresa o que oferecia antes”, explica.
Ajuda profissional é uma das saídas mais eficazes. “Temos a tendência a não buscar especialistas quando lidamos com estresse e emoções, mesmo sabendo que eles têm influência direta no nosso bem estar. Eu indico que as pessoas procurem um profissional, um psiquiatra que possa ajudar as pessoas nesses momentos”, finaliza a especialista.
Integral Ocupacional
A Integral Ocupacional visa identificar, avaliar e controlar situações de risco inerentes a segurança e saúde no trabalho. Além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos seus trabalhadores, aliados ao monitoramento dos riscos ocupacionais, busca atender as Normas do Ministério do Trabalho.
Conta com médicos especializados em Medicina do Trabalho, realiza exames ocupacionais ‘in loco‘ e possui Programas Ocupacionais com o objetivo de promover a redução de acidentes no ambiente de trabalho. O diferencial é o rastreamento diagnóstico precoce dos agravos à saúde. A Integral Ocupacional está localizada na Rua Comendador Clementino, n°. 219, no Centro de Manaus e funciona de segunda à sexta das 7h às 18h. Para mais informações, ligue: (92) 3635-6538.