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O projeto Arraiá Amazônico nas Escolas levou o clima das festas juninas para dentro de duas escolas estaduais de Macapá (AP). As instituições Cecília Pinto e Maria Neusa receberam uma programação especial. A iniciativa, promovida pela Fundação Rede Amazônica (FRAM), tem como proposta unir tradição, cultura popular e responsabilidade social, aproximando os estudantes das manifestações culturais típicas da região Norte.
“Estamos com mais um projeto aqui no Amapá e buscamos justamente levar essa comemoração junina tão importante, aliada à conscientização sobre temas muito relevantes para a sociedade”, destacou Matheus Aquino, especialista em projetos da Fundação Rede Amazônica.
Durante a programação, os alunos e a comunidade escolar puderam prestigiar apresentações de três quadrilhas juninas: Mistura Junina, Rabo de Palha e Simpatia da Juventude. Esta última emocionou o público ao abordar o autismo como temática central do espetáculo, reforçando o papel da arte como ferramenta de inclusão e conscientização.
“Este ano ficamos felizes em participar levando um tema muito importante, que é o autismo — uma realidade vivida por muitas famílias, não só aqui no estado, como em todo o país. Dentro deste projeto, queremos mostrar um pouco dessa vivência”, explicou Andy dos Santos, diretor da quadrilha Simpatia da Juventude.
O evento contou com a participação ativa de estudantes, professores e familiares, que transformaram o espaço escolar em um verdadeiro arraial, com bandeirinhas, barracas e comidas típicas. A ação também promoveu momentos de reflexão sobre temas sociais relevantes, trabalhados por meio da linguagem lúdica das quadrilhas.
Arraiá Amazônico
O Arraiá Amazônico é uma realização da Fundação Rede Amazônica (FRAM) em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA-Amapá), Associação Casa da Hospitalidade, Lar Betânia – Casa da acolhida Marcello Candia; e apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (Secult), Governo do Amapá e Tratalix Serviços Ambientais.
