Aleam, Suframa, Sudam e Basa unem esforços pelo desenvolvimento econômico da Amazônia

A integração entre Basa, Sudam, Aleam e Suframa mostra a importância do desenvolvimento da Amazônia para o Governo Federal.

Com o objetivo unir esforços em prol do desenvolvimento econômico da Amazônia, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto, o superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), o general do Exército Brasileiro (EB) Algacir Polsin, o superintendente de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Louise Campos, o presidente do Banco da Amazônia (Basa), Valdecir Tose e o corpo técnico das três autarquias federais participaram de uma reunião nesta quarta-feira, no auditório da Suframa, no Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus.

Na reunião, Josué destacou as principais pautas do Governo do presidente Jair Bolsonaro para alavancar a economia do Amazonas e dos outros Estados, entre elas, a abertura do mercado do gás natural, biocombustíveis, mineração, aproveitamento da energia solar, biotecnologia(Centro de Biotecnologia da Amazônia), produção de fertilizantes por meio do potássio, apoio da iniciativa privada para geração de empregos, construção e recuperação de rodovias –BR-319 e estrada que liga Boa Vista (RR) a Georgetown (Guiana) – para o escoamento mais rápido da produção industrial.

Foto: Divulgação/Internet

Para Polsin a integração entre Basa, Sudam, Aleam e Suframa mostra a importância do desenvolvimento da Amazônia para o Governo Federal. “O objetivo aqui é fazer uma união de esforços em benefício e desenvolvimento da região. Essas são as três entidades federais mais importantes para a região, que tem esse mesmo foco de desenvolvimento regional”, disse.

O presidente do Basa, Valdecir Tose afirmou que a intenção dessa reunião é legitimar a união dos órgãos federais e do Poder Legislativo do Amazonas, e trazer os recursos do Banco daAmazônia para uma ação conjunta. “Além de nós, Sudam e Suframa, as federações, os governos dos Estados, a situação específica da região, Acre, Amazonas e Rondônia, onde existe o desmatamento do Amazonas. A gente entende que tem que viabilizar outras atividades para a população”, ressaltou. 

Durante a reunião, o presidente do Parlamento, Josué, destacou o potencial da região para a bioeconomia e para o desenvolvimento sustentável. “O Estado do Amazonas, a Amazônia como todo, acredito que seja a última fronteira de desenvolvimento do Brasil. Onde nós temos tanta diversidade de fauna, flora, de produtos que podem ter seu valor agregado exportados para o mundo? É na nossa região. Isso é algo que oBrasil não conhece e que o mundo não conhece. Por isso existe essa crise de críticas àAmazônia, que a gente sabe que há outros interesses e que nada tem a ver com problemática humana, com nossos caboclos, ribeirinhos, com o pequeno produtor familiar”, disse.

Mercado de Gás Josué também destacou que está acompanhando a abertura da política do Mercado de Gás doBrasil, que é uma pauta recente do Governo Federal, e que o Amazonas é o Estado no Brasil que mais tem gás natural em terra, e que segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV),pode gerar 48 mil empregos e movimentar uma cadeia econômica de R$ 3 trilhões nos próximos dez anos.

Preservação da natureza 

Ainda conforme Josué, o amazonense respeita muito a natureza, tanto que segundo dados de órgãos de meio ambiente, o Amazonas tem 97% da sua floresta preservada. “Temos que fazer o nosso papel e existe um novo momento da Suframa, momento técnico e menos político”,afirmou o parlamentar.

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