O Viveiro Educativo Casa Verde está localizado no espaço da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
Pensado como um lugar voltado para a educação ambiental, o Viveiro Educativo Casa Verde, localizado no espaço da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no Campus de Porto Velho, é um projeto que desenvolve experiências de interação com o plantio e da aproximação com a natureza por meio do contato com as plantas.
A professora Gean Carla Sganderla, do Departamento de Biologia da UNIR, organizadora do projeto juntamente com a professora Osvanda Moura, comenta que a ideia do projeto partiu da necessidade de desenvolver a educação ambiental dentro do ambiente da Universidade, na formação de professores, e consequentemente ter um espaço aberto para formar professores que já estão atuando para a educação ambiental.
“Foi nesse sentido que pensei em uma vertente que eu tinha mais afinidade, que era a área de plantas e tudo relacionado a plantio. Com uma casa de vegetação que estava sem uso, resolvi utilizá-lo para criar um viveiro educativo”, comentou a professora Gean Carla.
O viveiro educativo tem como foco atuar na formação de pessoas que participam do viveiro, recebendo visitas, oferecendo minicursos, oficinas e visitas personalizadas, visando desenvolver as várias áreas da educação ambiental que têm formação com o plantio.
Nesse processo é elaborada uma série de materiais didáticos, procedimentos, roteiros de visitação personalizados, que podem ser acessados pelas escolas e professores e também pelas pessoas que atuam neste processo de construção dentro da UNIR, como os alunos dos cursos de graduação e estagiários, que possuem contato com esse processo.
Atividades
O viveiro proporciona experiências voltadas ao plantio, uma vivência mais próxima das plantas, observando as diferenças e a variedade de plantas existentes. Também é possível observar vários animais que se desenvolvem em associação com as plantas. Os processos relacionados ao desenvolvimento das plantas também são um atrativo, como a germinação e o transplante das plantas, além de uma percepção do tempo da natureza.
“A Universidade tem muito a oferecer em termos de conhecimento na área de botânica, biologia vegetal e educação ambiental, e o viveiro tem proporcionado muito dessa troca e desenvolvimento de conhecimento. Podemos afirmar que tem uma importância para a sociedade como um todo, pois é um espaço de vivências em educação ambiental”, pontua Gean Carla.
E não é só na produção de mudas que o viveiro concentra suas atividades, mas também em todas as áreas que se relacionam à produção, como o desenvolvimento de compostagem e o atendimento ao público em geral. “Recebemos visitas, se professores de escolas querem desenvolver uma horta escolar, por exemplo, eles podem vir e solicitar uma visitação com foco no plantio de hortaliças e métodos para produção da horta. Nesse caso, nós preparamos uma visita personalizada, ensinando cada processo, desde a preparação do substrato até a germinação”, detalhou a docente.
Visitas
A visita ao viveiro pode ocorrer de duas formas: visita espontânea e a visita agendada. A primeira é dedicada ao conhecimento do espaço e dos objetos de educação ambiental presentes no local, já a visita agendada é voltada para atividades que são selecionadas pelos professores das escolas para serem desenvolvidas no viveiro, como por exemplo uma ação de plantio de árvores.
“Ensinamos a plantar, quais os parâmetros a serem observados, qual o tipo de árvore ideal para cada ambiente, quais árvores são melhores para espaços urbanos”,
explica a professora Gean Carla.