Ao todo, são várias medidas que deverão ser cumpridas para evitar o contágio na sala de aula
Ao todo, são várias medidas que deverão ser cumpridas para evitar o contágio na sala de aula. Nas escolas onde o exame será realizado, há várias mudanças. Entre elas, a organização do fluxo de entrada e saída das pessoas, evitando o cruzamento sempre que possível, através de portas distintas para entrada e saída, devidamente sinalizadas. Se possível, designar colaboradores para orientações de fluxos e garantir o distanciamento de 1m 50cm (um metro e cinquenta centímetros) durante o horário de prova.
Cartazes com orientações claras relacionadas às medidas de prevenção e controle da transmissão do novo coronavírus (SARS-CoV-2) devem estar distribuídos nas áreas de maior circulação das pessoas. “Vale ressaltar que, quem apresentar sintomas de qualquer doença infectocontagiosa, incluindo a covid-19, não deve comparecer ao local de prova”, alerta a diretora de Vigilância Sanitária da Sespa, Milvea Carneiro.
As escolas também devem manter as cadeiras mais afastadas com a garantia do distanciamento e janelas abertas para ajudar na circulação de ar. As salas de aula também devem ser mantidas ventiladas, de preferência de forma natural, com as janelas e portas abertas. O uso do ar-condicionado deve ser evitado. Deve haver cartazes explicando os procedimentos sanitários dentro dos locais de votação com informações sobre as práticas de proteção contra a Covid-19 e boas práticas de higiene.
As escolas precisam, ainda, ter dispensadores de álcool 70% no local de votação, sanitários, corredores de acesso, entre outros pontos e intensificar a limpeza e desinfecção das superfícies e dos ambientes, principalmente daqueles frequentemente tocados, como mesas, cadeiras, maçanetas, corrimãos, etc.
Os banheiros devem ser mantidos limpos e abastecidos com todos os insumos de higiene, incluindo o sabonete líquido, papel toalha e lixeira com acionamento por pedal, assim, como garantir o abastecimento de papel toalha e troca dos refis dos dispensadores de sabonete líquido e álcool a 70%.
Aos participantes, a nota técnica da Sespa recomenda evitar o uso de brincos, relógios, anéis e pulseiras para facilitar a higienização, além de manter os cabelos presos. “Quem for fazer a prova deve se certificar, com antecedência, do local do exame, a fim de agilizar o deslocamento e evitar contratempos com o trânsito. É uma forma de minimizar os riscos de transmissão da doença”, complementa Milvea Carneiro.
Na ocasião, todos os estudantes vão precisar higienizar as mãos com álcool em gel disponibilizado nas salas antes de entrar. Todos deverão levar máscaras limpas para trocá-las, caso seja necessário. A máscara é obrigatória durante toda a prova e só pode ser retirada na hora de tomar água ou durante o lanche. Ela também poderá ser trocada por outra durante a permanência no local. Os participantes deverão permitir a coleta de dado biométrico pelo aplicador durante a realização das provas. O procedimento seguirá, à risca, os protocolos de proteção à Covid-19.
Os aplicadores das provas deverão guardar e manter aparelhos eletrônicos, como telefone celular, tablet, pulseiras e relógios inteligentes com todos os aplicativos, funções e sistemas desativados e desligados, incluindo alarmes, no envelope porta-objetos lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local.
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 acontecerão em duas versões: a impressa, aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.